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Polkadot Cherry: Junho 2011
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Domingo, 26 de junho de 2011. Às cinco na Igreja. Uiva um sonho por entre as chaminés. Abraçado pela sua doce Umbra. Ele deambula num gemido constante, impróprio a si próprio num modo sempre tão apropriado. A populaça mexe-se sob os seus pés, mas nenhum naco do rebanho dá por si: é um fantasma, uma sombra, um espectro penado e mesmo assim, quão bem reluz a sua pele ao doce luar que nunca o bafeja. E que importa que seja apenas o próprio a admirar-se? O lobo uivou mais uma vez. Inconfundível reconheci...
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Polkadot Cherry: Dezembro 2009
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Terça-feira, 22 de dezembro de 2009. After spitting on the hand that once helped you,. After destroying it all just 'cause you felt blue,. After raging for something you quite didn't know,. After making enemies of the rain and the snow,. After mocking the feeling they offered as loyal,. After forgetting respect and crowning yourself royal,. After installing around you the perfect monopoly,. After having it planted, you poisoned the tree,. After carving the idol you labeled him banished,. Dê a sua opinião!
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Polkadot Cherry: Setembro 2010
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Sexta-feira, 24 de setembro de 2010. Se me pedires porventura,. Num momento de ternura. Um olhar de doçura,. Se quiseres um encosto. Por um infeliz desgosto,. Não abandono o posto,. Se quiseres o infinito,. Seja verdade ou mito,. Se o encontrar não hesito,. Se achares que estou distante,. Como a um cego amante. Pede e num breve instante,. Se mandar o coração,. Que me apertes a mão. Cedo à triste ilusão. Ao fim do dia, em segredo,. Por saber que sofres medo,. Amo-te pelo avesso,. Dê a sua opinião! To Moir...
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Polkadot Cherry: Outubro 2009
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Domingo, 11 de outubro de 2009. Se o Verão é brasa em fúria,. Travo seco, fogo ardente,. O Inverno é fria lamúria,. Se a calma é tempo imenso,. Linha sóbria e inteira,. A raiva é mistério denso,. Mancha negra, desordeira. Se a alegria é orgasmo,. Trinta risos de assentada,. A tristeza é um poço. Onde já não nasce nada. Se o dia é movimento,. A noite é ponderada. Se amor é sentimento. Que vai longe e mais além,. O ódio não é diferente,. E é tudo isso também. Se a verdade é trivial. Dê a sua opinião! To Vi...
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Polkadot Cherry: Setembro 2011
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Domingo, 4 de setembro de 2011. Dou-te o meu beijo,. Dás-me fome, dás-me peste negra,. Mascas-me a lua,. E arruinas-me a noite aberta. Cujo ponto é feito a linha de chumbo. P'ra me matares com veneno lento. Estripas estrelas e arremessas os seus restos ao Mundo,. Até sobrarem pedras, fogo e vento. Meu doce pó,. Minha canção de caos e entropia,. Que cintila ao tom da ironia. Ai que me gozas de alto e longe nesse gesto maldito! Que me enrijeces o âmago soturno. Faz-me sentir que sou um louco animal erudito.
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Polkadot Cherry: Às cinco na Igreja
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Domingo, 26 de junho de 2011. Às cinco na Igreja. Uiva um sonho por entre as chaminés. Abraçado pela sua doce Umbra. Ele deambula num gemido constante, impróprio a si próprio num modo sempre tão apropriado. A populaça mexe-se sob os seus pés, mas nenhum naco do rebanho dá por si: é um fantasma, uma sombra, um espectro penado e mesmo assim, quão bem reluz a sua pele ao doce luar que nunca o bafeja. E que importa que seja apenas o próprio a admirar-se? O lobo uivou mais uma vez. Inconfundível reconheci...
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Polkadot Cherry: Janeiro 2012
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Sexta-feira, 27 de janeiro de 2012. Sento-me aqui como qualquer símio. Urro por dentro como uma besta assustada,. Inverto a corrente do ar a passo apressado,. Tambores graves em timbre anasalado. Que me soam aos ouvidos como gritos de guerra. Estou cansado de moedas, de palavras complexas e estrangeiradas,. Estou cansado de porquês e arrufos de amantes,. De taxas pagas a pão e água e de mágoa gratuita,. Essa sim cansado dela,. Matrona dos males da cumplicidade e puta rafeira que nem cobra. O rei vai nu.
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Polkadot Cherry: Siege
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Segunda-feira, 11 de julho de 2011. Through hidden layers and blackened tongues storming at the silver ringed gates. You just had to do it. Ye, whose words spat the most delicate weavings, masterfully poured into my sound pavillion,. Songs of "do" and "don't" in glistening harmony, and through that web of perfect chants. Prosperity at it's best, traded for a lick at the Devil's heart. You really had to do it. Does my tongue evoke such monsters? Or do the monsters secretly overcome our holy Kingdom? To Lu...
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Polkadot Cherry: Selfish dillema
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Segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013. From such a long voyage you came. What blistered heart, what royal shame,. What senseless tragedy lingers in your timid smile? What thoughts cloud your mirror to think. Without doubts, in a fractioned blink,. That reflection is a waste of light refraction,. A sad sobbing caption,. A comic relief to the life of the happy and blue? Had I the magic ability,. The vaguely remote possibility. Of creating a being which is me but which is not,. Enviar a mensagem por e-mail.