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Catavento e Cotovia: Abril 2006
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Domingo, abril 30, 2006. Se as coisas são inatingíveis. ora! Não é motivo para não querê-las. Que tristes os caminhos, se não fora. A mágica presença das estrelas! Posted by Marcela Bertoletti at domingo, abril 30, 2006. Quarta-feira, abril 19, 2006. Eu faço a barba por você. Percebi que a gente se arruma para quem ama. Percebi que te amo. Você devia ter trazido pães frescos. Ela diz e termina de abrir a porta. Posted by Marcela Bertoletti at quarta-feira, abril 19, 2006. Quinta-feira, abril 13, 2006.
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Catavento e Cotovia: Fevereiro 2006
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Sábado, fevereiro 25, 2006. Parte de um romance. Ele chega o rosto bem perto do dela e diz quase encostando seus lábios nos dela. Eu gosto mais de você do que de mim. Caio, seco por amá-la tanto e ávido por saciar a dor de Luiza, que agora transparece, segura seu rosto e a beija, um beijo demorado, com gosto de lágrimas. Quando as bocas se separaram, ela, ainda de olhos fechados, diz num sussurro, quase sem querer, só para ele ouvir. Posted by Marcela Bertoletti at sábado, fevereiro 25, 2006. Posted by M...
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Catavento e Cotovia: Agosto 2006
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Domingo, agosto 27, 2006. Inôcencia cruel de uma criança,. Que encantada com as belezas do mundo,. Arranca a flor que mal acaba de brotar. O estalido do talo que se parte,. Em harmonia com um suspiro. De prazer e de conquista. Que sustenta o caule,. Contida num copo sem vida. Perfume que se esvai,. Incipiência que termina,. Natureza em forma de perfeição. Gozo infantil e puro. De um querer sempre inconformado,. Mão que estendida, colhe. Efemeridade da paisagem que contenta. Quarta-feira, agosto 23, 2006.
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Catavento e Cotovia: Dezembro 2005
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Domingo, dezembro 25, 2005. A menina contra o vidro. A borboleta se debatia contra o vidro. O lilás, o amarelo e o vermelho de suas asas indo e vindo, valsando no compasso de seu vôo inútil e sem destino, intercortado por um obstáculo translúcido. Do outro lado, toda a paisagem que ela não podia alcançar. Incansável, a borboletinha insistia, continuava a percorrer o vidro em busca de uma saída, qualquer saída, ou solução. Já estava ficando tarde e a menina abriu a janela. Quarta-feira, dezembro 21, 2005.
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Catavento e Cotovia: Maio 2006
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Domingo, maio 28, 2006. Posted by Marcela Bertoletti at domingo, maio 28, 2006. Domingo, maio 21, 2006. Uma borboleta, tão bonita! Posted by Marcela Bertoletti at domingo, maio 21, 2006. Quinta-feira, maio 04, 2006. Círculo, traço e pingo. Foi-se indo pelo passeio, alheia ao mundo ao redor, imaginando conspirações extraterrestres e de repente. E foi nesse momento que o telefone, no orelhão ao lado, tocou. Posted by Marcela Bertoletti at quinta-feira, maio 04, 2006. Belo Horizonte/ Rio de Janeiro, Brazil.
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Catavento e Cotovia: Março 2006
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Domingo, março 26, 2006. Depois de violetas, lírios, tulipas, margaridas, rosas e flores de maio roxas, ao fundo da floricultura, a moça pensativa atrás do balcão. As plantas nasciam em seus olhos tristes. Já não queria mais chorar, secara por dentro, alma pesada e esvaziada de amor. Procura entre as pessoas que passam do outro lado do vidro, os traços que espera reconhecer. Nada. Posted by Marcela Bertoletti at domingo, março 26, 2006. Sábado, março 18, 2006. Amor em preto e branco. Blogs que eu leio.
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Catavento e Cotovia: Janeiro 2006
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Quinta-feira, janeiro 12, 2006. Posted by Marcela Bertoletti at quinta-feira, janeiro 12, 2006. Domingo, janeiro 08, 2006. Não sei se é um truque banal. Se um invisível cordão. Sustenta a vida real. Cordas de uma orquestra. Sombras de um artista. Palcos de um planeta. E as dançarinas no grande final. Que, sem refletir. Não sei se é nova ilusão. Se após o salto mortal. Membros de um elenco. Malas de um destino. Partes de uma orquestra. Duas meninas no imenso vagão. E o grito do homem voador. Ao cair em si.
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Catavento e Cotovia: Junho 2006
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Segunda-feira, junho 19, 2006. Ela abriu a porta, mas só o suficiente para ver quem era. O rosto encoberto pela fumaça, a mulher dá uma tragada e joga o toco do cigarro no chão, apaga-o com a sola do sapato. O cabelo ruivo com as raízes pretas, a calça jeans puída nas barras e os óculos escuros redondos e grandes. A mulher espera. De quem eram os dois olhos negros, que, no momento, encaravam-na como duas jabuticabas maduras? Sou eu, Júlia. E as risadas infantis voltam a lhe pertubar o sono. Posted by Mar...
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Catavento e Cotovia: Setembro 2006
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Domingo, setembro 24, 2006. Em dois dias, dois amores. O primeiro foi amor que vacila, de início nega, depois penetra sem dizer por onde, ou pelas raias do coração de repente, ou por um peito esquecido aberto. E então pelo corpo se junta à corrente e se espalha em pequenas dozes de vício que começa. O segundo veio de um amor sorrateiro, que se apresenta sem pressa, num dia de mesmice, na coincidência de um sorriso. E então, sem explicações, ele cresce na quentura da madrugada e amanhece colado. A vida em...