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Contos do Desesperanto: Mãe e pai
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A cinta de seu pai comprimia suas pernas, roçava seu corpo magro e miúdo e ela tinha medo. O pai, aflito, a carregava num movimento automático. Automático porque, por ora, estava atento às placas e aos sinais de uma cidade que, já naquele tempo, dava demonstrações contínuas de que seguia crescendo, cinza e desenfreada. Essa cena marcaria as lembranças de ambos, pai e filha. Surgia. As ruas, o barulho, os carros, os prédios, os médicos. Nada. Nada daquele enredo lhe parecia familiar. Para ...Mas, num dia ...
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Contos do Desesperanto: 8
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Quando entrei naquela igreja, Duda, ao longe, a me observar, eu não fazia ideia do que viria a acontecer oito anos depois. Nós éramos muito jovens e, dentre os nossos amigos, os primeiros a se casarem. Quando tomamos nossa decisão e contamos aos mais próximos, alguns ficaram surpresos. Para um casal que ficou junto pela primeira vez em uma festa chamada Maratoma, devia parecer curiosa a opção pelo casamento, algo tão quadrado e antigo, justo naquele momento, em que estávamos todos na flor da idade. Ao pa...
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Contos do Desesperanto: Dia dos Pais
http://janaviscardi.blogspot.com/2010/08/dia-dos-pais.html
Todo ano é assim. Não, não. Nem sempre foi assim. Há cerca de 10 anos atrás, a data era conhecida, celebrada e era só. Eu reconhecia o potencial econômico do período, mas lembrava o Dia dos Pais com carinho. Algumas vezes a data coincidia com meu aniversário e então a alegria estava feita. Era um orgulho, um gosto. Um capricho do tempo. A superação dessa subtração tarda. Mas vale a pena. E é isso que fica de bom da morte. Sabe aqueles sentimentos imediatos que vêm dela? Sandices de Jana Viscardi. Textos ...
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Contos do Desesperanto: Agosto 2012
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Até então, embora soubesse que não andava bem, não havia se dado verdadeiramente conta do que lhe vinha acontecendo. Estava diante de uma situação passageira, dizia para si mesma, já já isso acaba. Naquele dia, porém, a mirada despretensiosa no espelho mostrou o contrário. E as sensações dos últimos dias despencaram sobre suas pernas frágeis, leves, finas. Embora fizesse sol lá fora, não gostava mais de passear. Era preciso muita insistência para que se mobilizasse a sair do quarto. Por isso, sentia-se t...
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Contos do Desesperanto: Abril 2013
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Quando entrei naquela igreja, Duda, ao longe, a me observar, eu não fazia ideia do que viria a acontecer oito anos depois. Nós éramos muito jovens e, dentre os nossos amigos, os primeiros a se casarem. Quando tomamos nossa decisão e contamos aos mais próximos, alguns ficaram surpresos. Para um casal que ficou junto pela primeira vez em uma festa chamada Maratoma, devia parecer curiosa a opção pelo casamento, algo tão quadrado e antigo, justo naquele momento, em que estávamos todos na flor da idade. Ao pa...
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Contos do Desesperanto: Mais um ciclo
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Enquanto lhe escorria pela veia o medicamento que, periodicamente, permitia seguir sua vida como se nada houvesse, discorria em sobressaltos de pensamento sobre a incerteza da vida. As pessoas comuns caminhavam todos os dias sem se dar conta dessa condição da existência, mas esse luxo não era garantido aos doentes, que sentiam cotidianamente como suas vidas podiam mudar e, mesmo, acabar, num piscar de olhos. Sandices de Jana Viscardi. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom).
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Contos do Desesperanto: Agosto 2010
http://janaviscardi.blogspot.com/2010_08_01_archive.html
Retrato mórbido de uma genética familiar. O meu avô morreu de infarto. O meu pai morreu do coração. E também do rim, e do AVC. E a minha tia? Ela morreu de câncer. Agora, dado certo fôlego ao tempo,. O tal do alzheimer. E se pergunta por aí:. Uau, o que se anda comendo,. Que tanto faz mal ao povo? E eu aqui, querendo saber:. Ou o acaso há de explicar algum dia? Sandices de Jana Viscardi. Compartilhar com o Pinterest. Sandices de Jana Viscardi. Compartilhar com o Pinterest. A história de minha vida começa...
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Contos do Desesperanto: Retrato mórbido de uma genética familiar.
http://janaviscardi.blogspot.com/2010/08/retrato-morbido-de-uma-genetica.html
Retrato mórbido de uma genética familiar. O meu avô morreu de infarto. O meu pai morreu do coração. E também do rim, e do AVC. E a minha tia? Ela morreu de câncer. Agora, dado certo fôlego ao tempo,. O tal do alzheimer. E se pergunta por aí:. Uau, o que se anda comendo,. Que tanto faz mal ao povo? E eu aqui, querendo saber:. Ou o acaso há de explicar algum dia? Sandices de Jana Viscardi. Compartilhar com o Pinterest. Seu aluno e agora fã, Leonardo Lobo. Assinar: Postar comentários (Atom). O que há por aí.
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Contos do Desesperanto: Julho 2010
http://janaviscardi.blogspot.com/2010_07_01_archive.html
É coisa de se fazer em doses homeopáticas. Para não sangrar,. Por entre as coxas da tua morada,. No enrosca frouxo dessa semeadura. Pois quando não,. E pressão é sinônimo de pressa,. É a pressão da cultura. E a cultura da pressão. Que te fazem rastrear. O que é você. Quem é o outro. E onde habita a desilusão. A diferença entre você. Sandices de Jana Viscardi. Compartilhar com o Pinterest. Marcadores: vida; diferença; estrangeiro. Visualizar meu perfil completo. O que há por aí. Turistando em São Paulo.
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Contos do Desesperanto: Maratoma - 11 anos
http://janaviscardi.blogspot.com/2012/09/maratoma-11-anos.html
Maratoma - 11 anos. Lembrava-se claramente do dia em que se conheceram. Namorava um outro rapaz e foram apresentados por um grande amigo em comum. Naquele dia, não imaginava o que viria anos depois, tempos depois. Hoje, certamente se surpreenderia se dissessem naquele momento: olha, você vai até se casar com ele, sabia? Quando ela ficou sozinha e ele também, surgiram os burburinhos. Já viu. Amigos em comum buscando a alegria de duas almas perdidas por aí. Pois bem. Era gente falando para ...Foi quando de...