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Versos d´ Incerteza: TARDIAMENTE
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Versos d´ Incerteza. Segunda-feira, 30 de março de 2015. Tarde entardece tempo meu. Entardece e é já tarde. Impossível, talvez, adiar. Entardece e é já tarde. Tardiamente o tempo apareceu. Sobre os ventos incompletos. Sobre os sossegos agrestes. Sobre as metáforas inconcludentes. Obscuridades rubras e rumorosas intermitências. Sobre os sonhos ocultos. Sobre os percursos ocasionais. Sobre as convulsivas dissolvências. Ermos brandos e lápidos lírios brancos. Só vozes vazias sussurrando causal contradição.
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Versos d´ Incerteza: Julho 2014
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Versos d´ Incerteza. Quinta-feira, 31 de julho de 2014. A Inadiável Ceifa da Raiz. Do solo sustenho a superfície que sustém meus insustentados passos. O gravítico constrangimento que me amarra à terra. A insustentável deserção de uma órbita incircular. Sem prosseguir prossegue o tempo. Seguidamente usurpando sua utópica cronologia. Num flamejar d´etérea perenidade. Inflamam-se as chamas inertes. Ateiam-se os fogos perpétuos. Interdiz-se a circunstancial cinza de uma luz carbonizada. A utopia é um mito.
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Versos d´ Incerteza: SOMENTE SILÊNCIO SÓ
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Versos d´ Incerteza. Sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015. Do silêncio nem um som ). Na intacta respiração de um pós-verso. Perto se escuta silente mundo. O sussurro substantivo de uma incógnita. O verso disperso em esparso branco. Do ruído remanescente somos somente. A insonora lembrança de um timbre ausente. Os braços desgarrados como ramos que se enlaçam. A voz cingida em cingido corpo. A incerteza d´incorpórea fragilidade. Somos somente silêncio só. O intacto som de um silêncio. Mais do que este tempo.
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Versos d´ Incerteza: Junho 2015
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Versos d´ Incerteza. Sexta-feira, 26 de junho de 2015. A Misteriosa Fraqueza do Rosto Humano. Não compreenderás a misteriosa fraqueza (que te confronta). Não reconhecerás sequer o rosto. Não distinguirás, em difusa bruma, nenhuma utopia (evidente). Nem uma única aspiração. Entenderás que existes, existes apenas,. E que, brevemente, também essa existente continuidade cessará. Sentirás, então, que presságio algum te estava destinado. E que era a ti, somente, que incumbia determinar o caminho. Modelo Awesom...
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Versos d´ Incerteza: Abril 2015
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Versos d´ Incerteza. Sexta-feira, 24 de abril de 2015. A SUPERFÍCIE PLURAL DA VOZ. Um inaudível silêncio inicia o precipício de um poema irrespirável. Ignorando da palavra a sua íntegra rasura. Precipito a formulação de um verso inescutável. Sentindo, num único compasso, a superfície plural da voz. Difícil é respirar (ardentemente) fraccionando a proporção do ardor). Um intangível silêncio prolongando o princípio da irrespirabilidade. Suposta sobreposição de silêncio-silêncio, intermitentemente prolífero.
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Versos d´ Incerteza: O Volúvel Vinco da Hesitação
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Versos d´ Incerteza. Sexta-feira, 2 de janeiro de 2015. O Volúvel Vinco da Hesitação. Estreita-se na inversa espessura dos corpos cumulados. Corpos temporários, sitiados na confluência perpendicular dos medos. Passos percorrentes percorrem diagonal espaço. Caóticos corpos convulsivamente expostos na vertical. Indiferenciadamente sobrepostos em m. Constrangidamente decaídos num in-movimento. Num temor permanentemente transitório. Na oblíqua incerteza d´absente ausência. 2 de janeiro de 2015 às 21:41.
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Versos d´ Incerteza: Janeiro 2015
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Versos d´ Incerteza. Sexta-feira, 2 de janeiro de 2015. O Volúvel Vinco da Hesitação. Estreita-se na inversa espessura dos corpos cumulados. Corpos temporários, sitiados na confluência perpendicular dos medos. Passos percorrentes percorrem diagonal espaço. Caóticos corpos convulsivamente expostos na vertical. Indiferenciadamente sobrepostos em m. Constrangidamente decaídos num in-movimento. Num temor permanentemente transitório. Na oblíqua incerteza d´absente ausência. A utopia é um mito.
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Versos d´ Incerteza: INCIDENTAL
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Versos d´ Incerteza. Segunda-feira, 27 de julho de 2015. Um pensamento último antediz o silêncio. Antedizendo os tempos longos, densos, pesados. A morte morre sempre lentamente e a ausência nunca é só. Sobrevivem viventes memórias num pesar perseverante. Avivando num olhar doído a dor d´esvaído olhar. Subsistem instantes supostamente decaídos. Infindavelmente revividos em dividido tempo. A inexistência é súbita. Numa pluralidade d´ausências, subitamente é presencial. No interior de um tempo irreversível.
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Versos d´ Incerteza: Setembro 2014
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Versos d´ Incerteza. Domingo, 28 de setembro de 2014. Cedo cedi ao mundo as madrugadas. E à noite me entreguei em sombra. Do mundo queria todas as utopias Todas se perderam Cinza na ruína dos dias. E assim, que fazer de mim? Apavora-me O ruído das fontes O marulhar das horas O gotejar do tempo. Passando impassível Sem me olhar. Sem escutar meu grito Sem tocar meu choro. E assim, que fazer de mim? A idade decompõe-se. Fracções. Instantes. A memória multiplica os dias. Lugar semi-breve Marcado em mim.
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Versos d´ Incerteza: Março 2015
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Versos d´ Incerteza. Segunda-feira, 30 de março de 2015. Tarde entardece tempo meu. Entardece e é já tarde. Impossível, talvez, adiar. Entardece e é já tarde. Tardiamente o tempo apareceu. Sobre os ventos incompletos. Sobre os sossegos agrestes. Sobre as metáforas inconcludentes. Obscuridades rubras e rumorosas intermitências. Sobre os sonhos ocultos. Sobre os percursos ocasionais. Sobre as convulsivas dissolvências. Ermos brandos e lápidos lírios brancos. Só vozes vazias sussurrando causal contradição.