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Gaivotas em terra, tempestade no mar. Galinha cantadeira é pouco poedeira. Galinha do mato não quer capoeira. Galinha que canta, faca na garganta. Galinha que canta, quer galo. Galinhas pelo S. João, no Natal ovos dão. Galo que acompanha pato, morre afogado. Ganha o que souberes, poupa o que puderes. Gato escaldado, de água fria tem medo. Gato miador não é bom caçador. Gordura, é formosura. Grande nau, grande tormenta. Grandes discursos não provam grande sabedoria. Grão a grão, enche a galinha o papo.

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A abelha mestra não tem sesta e, se a tem, pequena e lesta. A abóbora e o nabo, ao fim de três dias, enganaram o diabo. A afeição cega a razão. A agulha veste os outros e vive nua. A alfarrobeira montureira é sempre a mais certeira. A ambição cega o coração. A ambição é filha do orgulho. A amizade não tem preço. A amizade que acaba, não foi verdadeira. A apressada pergunta, vagarosa a resposta. A avareza é madrasta de si mesma. A ave de rapina, não canta. A azeitona, pelo São Mateus, já alumia Deus.

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Tanta vez vai o rato ao moinho, que um dia fica lá com o focinho. Tantas cabeças, quantas sentenças. Tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia lá fica a asa. Tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta. Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica à espreita. Tempo de Santa Luzia, cresce a noite, minga o dia. Temporã é a castanha que por março arrebenta. Toda a regra tem exceção. Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha. Todos os caminhos vão dar a Roma. Dê a sua opinião!

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Xailes ao vento, donas ao relento. Xarope bem feito, nem sempre surte efeito. Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades. Zangas de namorados, amores dobrados. Zé Nabiça tudo o que vê, tudo cobiça. Zela a tua avó com carinho e dó. Zelo mostra, o que o coração sente. Zeloso que não sabe dar a capa, não tem bom zelo. Zomba das cicatrizes quem nunca foi ferido. Zombai com o tolo em casa, zombará convosco na praça. Zombar dos bons conselhos é dispor para as ruínas. Zurros de burro não chegam ao céu.

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Na casa do Gonçalo, a galinha manda mais do que o galo. Na desgraça, se conhecem os amigos. Na guerra e no amor tudo é permitido. Na necessidade prova-se a amizade. Não acordes o gato que dorme. Não é com vinagre que se apanham moscas. Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti. Não gozes com o mal do teu vizinho, porque o teu vem a caminho. Não guardes para amanhã, o que podes fazer hoje. Não há amor como o primeiro. Não há ausentes sem culpas, nem presentes sem desculpas. Névoa baixa,...

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Fala a boca o que sente o coração. Fala, para que eu te conheça. Fala pouco e bem, ter-te-ão por alguém. Falai no mau, aparelhai o pau. Falar não enche barriga. Falar sem cuidar, é atirar sem apontar. Fala-se no diabo e aparece-lhe o rabo. Falar-se no Diabo e ele aparecer. Falas-me a gaguejar, estás-me a enganar. Faltando familiaridade, falta amizade. Fama sem proveito, dá dor de peito. Favas, maio as dá, maio as leva. Faz aos outros o que gostarias que te fizessem. Faz força que eu gemo. Fevereiro enxut...

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É dando que se recebe. É de pequenino que se torce o pepino. É jovem quem quer e velho quem o deseja. É má a ave que seu ninho suja. É mais fácil aconselhar do que ajudar. É mais fácil prometer do que dar. É no prever que está o acertar. É tarde para economia, quando a bolsa está vazia. Em abril, águas mil. Em abril, leva as peles a curtir. Em abril, queima a velha, o carro e o carril. Em boca fechada não entra mosquito. Em briga de marido e mulher, não se mete a colher. Em casa de ferreiro, espeto de pau.

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Macaco velho não pula em galho seco. Mãe há só uma. Maio claro e ventoso, faz o ano rendoso. Maio hortelão, muita palha, pouco pão. Maio jardineiro, enche o celeiro. Maio serôdio ou temporão, espiga o grão. Mais fere a palavra do que a espada. Mais vale burro vivo do que sábio morto. Mais vale inveja, do que pena. Mais vale ir, do que mandar. Mais vale pão duro, que figo maduro. Mais vale perder um minuto na vida, do que a vida num minuto. Mais vale prevenir do que remediar. Mais viver, mais aprender.

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Cá se fazem, cá se pagam. Cabrito de um mês, queijo de três. Cada cor seu paladar. Cada macaco no seu galho. Cada maluco com a sua mania. Cada qual canta como lhe ajuda a garganta. Cada qual com seu igual. Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso. Cada um vê mal ou bem, conforme os olhos que tem. Caindo o Natal à 2ª feira, tem o lavrador que alugar a eira. Caiu na rede é peixe. Caiu no saco é gato. Cama no chão, cama de cão. Camisa de seda em janeiro é sinal de pouco dinheiro. Carga leve, longe pesa.