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Barefoot: Postal para Clarice
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Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente toma um pequeno vôo e cai sem graça no chão'. Segunda-feira, 19 de janeiro de 2009. Não tenho o que suspeitar, querida,. Se duvidei de tudo – como todos, aliás:. Das febres, dos rastros, da poesia rasa. Meu coração foi o fruto podre das dores de existir. Ou fui pleno em meus impulsos exageradamente inteiros e incolores? Sem cor não há alegria ou cor é só disfarce? Mesmo suspeito, eu amei. E agora, sem suspeita, que certeza?
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impressões digitais: é que o meu amor não sabe rimar.
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Saturday, March 29, 2008. É que o meu amor não sabe rimar. Para o Felipe, dos poemas de verdade]. Todas as histórias de amor são iguais. Até as que são só meia-história. A minha metade é espera. Na minha torre, na janela. Com tudo que enfeitei pra ele ver. A minha metade é divina. É de amor, é de lira. É de cada palavra escolhida. Que meus lábios não ousaram dizer. Da outra metade, o pouco que sei. É que anda pelos bares, distraída. Vai e volta, meio perdida. E segue apenas a saudade e o desejo. Sonha co...
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Barefoot: Novembro 2008
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Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente toma um pequeno vôo e cai sem graça no chão'. Quinta-feira, 27 de novembro de 2008. O menino entendia pouco da língua, o que o amedrontava. O menino entendia pouco da vida e arremessava-se. Links para esta postagem. Quarta-feira, 26 de novembro de 2008. O que me revela. Do meu olhar pra fora. O mundo é só miragem. A sombra do futuro. A sobra do passado. A sombra é uma paisagem. Quem vai virar o jogo e transformar a perda.
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Barefoot: Outubro 2008
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Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente toma um pequeno vôo e cai sem graça no chão'. Sexta-feira, 31 de outubro de 2008. A mediocridade de tudo me espanta e inquieta. Eu sofro, nada mais é bonito. Eu morro, torno-me infértil. Não sou capaz de ser grande, nem tampouco de amar absolutamente, não sou nada. Oco como o nada. Um nada monstruoso e estarrecedor. Sou como a terra seca e sádica, uma paisagem sem beleza e razão. A covardia me alicia. Links para esta postagem.
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Barefoot: Três
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Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente toma um pequeno vôo e cai sem graça no chão'. Segunda-feira, 29 de dezembro de 2008. Um diálogo irrestrito, duas partes de um só:. Uma é desejo e asas, outra sabe-se lá. Uma, pedaço de um mundo de pouca idade;. Outra, som indefinível (um grito, uma lamúria, um pedido, um adeus? As cinzas dos cigarros falam por nós. O café forte esquecido na mesa – retratos incendiados de cólera armada e rancor. Não tinha opção, era destino.
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Barefoot: Setembro 2008
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Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente toma um pequeno vôo e cai sem graça no chão'. Terça-feira, 30 de setembro de 2008. Achado do momento em que procuro. Lapsos a perseguir meu ventre. Brandas chamas - o corpo clemente. Floresço flor de laranjeira. Envelheço em rugas sábias. Já não sou Maria. Kauana r., de manteiga de kakau. Links para esta postagem. Segunda-feira, 29 de setembro de 2008. Primeiras impressões de um vôo raso e desajeitado. Links para esta postagem.
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Barefoot: Bicicletas (ou o fim da infância)
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Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente toma um pequeno vôo e cai sem graça no chão'. Domingo, 4 de janeiro de 2009. Bicicletas (ou o fim da infância). Bicicletas (ou o fim da infância). 4 de janeiro de 2009 21:51. 6 de janeiro de 2009 23:44. Lindas imagens. Gosto muito. 12 de janeiro de 2009 00:05. A bonequinha destruída ficou show, velho.Valeu! 12 de janeiro de 2009 14:14. Gostei. Gosto tb deste subtítulo que põe a cabeça pra funcionar. 13 de janeiro de 2009 17:32.
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Barefoot: Fevereiro 2009
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Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente toma um pequeno vôo e cai sem graça no chão'. Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009. Por necessidade e por convicção. A casa está aberta a visitas, então por favor, estejam à vontade. Links para esta postagem. Marcadores: onde estou agora. Segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009. A poesia está, já há alguns anos numa espécie de perplexidade. Não sabe que rumo tomar. Então, estamos explorando, até o exasperamento. A casa decade...
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impressões digitais: A enfermidade do amor
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Sunday, November 18, 2007. A enfermidade do amor. Para se ocupar. E o dia vai passar normalmente, sem que qualquer pensamento faça falta. Gole de café e uma sessão de teatro. O amor que vai murchando, triste, entre um telefone que não tocou e um sorriso que não apareceu. É o amor que vai morrer cansado, numa tarde qualquer, entre duas novas risadas e mais dois. Eu não acredito que você destacou as palavras! A não niiiiiih, você é mto booba! Mesmo assim, ADOREI! Esse texto é mto bunitinho.
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impressões digitais: Ice cream cones taste of life.
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Saturday, September 29, 2007. Ice cream cones taste of life. A lua cheia foi a única a testemunhar o que ninguém mais saberia. E a torcer para que Ana lembrasse ao menos uma vez, antes de cobri-lo de mimos e sonhos empoeirados, da mulher forte e sensata que se tornou quando deixou de se ocupar por ele. Mas Ana o cobria de carinhos querendo ser a menina insensata, porém transbordante, ao invés da mulher perfeita e vazia. This comment has been removed by a blog administrator. Você consegue se superar!