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Fio dos Delírios: Perder-se
http://fiodosdelirios.blogspot.com/2012/08/perder-se.html
Devaneios encadeados por um simples objeto: a tênue linha do pensamento. Sexta-feira, 3 de agosto de 2012. Volto, finalmente, a delirar. O amor passou de empecilho a razão de ser. E já não é mais o que me intriga. Apenas me conforta e impulsiona. O que ronda meus pensamentos e sonhos. É um estar indecifrável. Uma condição de querer, mas não poder. De estar e não estar. É um acordar sem despertar. E seguir, sem rumo e direção. Sem saber para onde e nem quando chegar. Viver parte do dia em branco.
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Digital Bath: Julho 2010
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Sexta-feira, 9 de julho de 2010. Me diz que ao me ver, seu coração não mudou o ritmo. Que não percebeu sua pele pulsando ao sentir a minha por uns segundos. Que por estar perto, não houve o impulso em me tocar. Que o som da minha voz não pareceu conhecido e reconfortante. Que as piadas antigas não te fazem mais rir. Que ao se despedir, você não sentiu vontade de não ir embora, e de me ver novamente, como da primeira vez. E eu te deixo ir. Sem mais tocar no assunto. Caso negue alguma das frases, volte.
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Fio dos Delírios: Agosto 2012
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Devaneios encadeados por um simples objeto: a tênue linha do pensamento. Sexta-feira, 3 de agosto de 2012. Volto, finalmente, a delirar. O amor passou de empecilho a razão de ser. E já não é mais o que me intriga. Apenas me conforta e impulsiona. O que ronda meus pensamentos e sonhos. É um estar indecifrável. Uma condição de querer, mas não poder. De estar e não estar. É um acordar sem despertar. E seguir, sem rumo e direção. Sem saber para onde e nem quando chegar. Viver parte do dia em branco.
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Fio dos Delírios: A saga do mar
http://fiodosdelirios.blogspot.com/2014/01/a-saga-do-mar.html
Devaneios encadeados por um simples objeto: a tênue linha do pensamento. Sábado, 4 de janeiro de 2014. A saga do mar. Nascer é como ser cuspido em alto mar. Primeiro, você nada por instinto. Cada dura braçada é um novo aprendizado. Andar, falar, pensar. Então, é só prazer. Curtir as variações de temperatura das águas geralmente calmas da infância. Depois, vêm as primeiras ondas. É quando você mais aprende a nadar, se afogando, por vezes. Aos poucos, as primeiras terras firmes começam a surgir.
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Fio dos Delírios: Agosto 2011
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Devaneios encadeados por um simples objeto: a tênue linha do pensamento. Quarta-feira, 3 de agosto de 2011. Há quase 23 primaveras, vivo. Sinto que, todo esse tempo, procurei montar uma imagem. Primeiro os cantos, as bordas. Então, revelam-se os primeiros desenhos do quadro. Peça por peça, sobre uma mesa de vidro transparente. Parece que encontrei a peça que faltava. Escondida em algum canto da vida, transparente como a mesa. Postado por Rose Castilho. Compartilhar com o Pinterest. Tudo contra a lógica.
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Digital Bath: Junho 2010
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Quinta-feira, 17 de junho de 2010. Acordei mais cedo que ele hoje, o que é bastante raro. Fiquei ali por um tempo observando. O peito subindo e descendo com a respiração, os espasmos repentinos, uns intensos, outros nem tanto, e no rosto uma expressão serena. Não gosto de vê-lo dormir, parece morto naquela posição. Não me preocupei em sentar e conversar sobre como estávamos, sobre os ritmos e os passos do relacionamento. Tudo era muito natural para mim, e como ele também nunca se pronunciou, fiquei.
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Digital Bath: Outubro 2010
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Quarta-feira, 27 de outubro de 2010. Sentia uma angústia crescendo dentro de si há dias. Via o movimento dos ponteiros do relógio na parede, prestava uma atenção no tic-tac digna de um médico cirurgião, e em sua cabeça repetia continuamente: um-dois, um-dois. Levantou-se, pegou a garrafa de café e se serviu. Já estava frio e no fim. Péssimo, tinha sido passado há horas, talvez no dia anterior. Tomou mesmo assim. Um-dois um-dois um-dois um-do um um. Um parágrafo. E outro. E um terceiro. Quarta-feira, 6 de...
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Digital Bath: Janeiro 2011
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Quinta-feira, 6 de janeiro de 2011. Sentada naquele canto quase escondido eu podia ver todo o quarto e parte do banheiro. O cheiro no ar era uma mistura podre de bebidas, suor, sujeira, sexo e perfumes baratos. A poltrona em que me sentava era velha, visivelmente surrada e com uma grande mancha no braço esquerdo, que eu preferia não tentar descobrir a que pertencera. Comecei a sentir um calor que não era típico do ambiente, vozes de pessoas que não estavam lá, um balanço esquisito e involuntário no corpo...
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Fio dos Delírios: Setembro 2010
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Devaneios encadeados por um simples objeto: a tênue linha do pensamento. Sexta-feira, 24 de setembro de 2010. Enquanto a chuva cai. E você se protege em guarda-chuvas alheios. Cá estou eu a me molhar. Será que a sombra do guarda-chuva é tão segura quanto parece? Ou será melhor se ensopar com a água que cai do céu? Postado por Rose Castilho. Compartilhar com o Pinterest. Segunda-feira, 20 de setembro de 2010. Sinto a brisa que insiste em me fazer levantar voo. Pouco a pouco, o corpo sai do plano seguro.