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Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina.

Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina. Sábado, 2 de janeiro de 2010. E pus-me a observá-lo. Não custou a que. Inteiro no chão, desfeito. Esse é o destino. De tudo o que habita. Cedo ou tarde, pelas. Mãos do Tempo,. Por esse indelével inverno. De fogo cristalino – roseiras,. Edifícios, homens - tudo,. O existir de tudo é. No pó futuro –. Sábado, 1 de agosto de 2009. Minha flor, meu bebê. Não me toma o ar. Nem te perde em lençóis. Que não sejam os meus. Deixa que eu me cegue.

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Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina. Sábado, 2 de janeiro de 2010. E pus-me a observá-lo. Não custou a que. Inteiro no chão, desfeito. Esse é o destino. De tudo o que habita. Cedo ou tarde, pelas. Mãos do Tempo,. Por esse indelével inverno. De fogo cristalino – roseiras,. Edifícios, homens - tudo,. O existir de tudo é. No pó futuro –. Sábado, 1 de agosto de 2009. Minha flor, meu bebê. Não me toma o ar. Nem te perde em lençóis. Que não sejam os meus. Deixa que eu me cegue.

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3 o pó futuro

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Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina.: Julho 2009

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Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina. Segunda-feira, 20 de julho de 2009. Carta recebida do Dr. Andrade imediatamente após exame em hospital da Vila de Santo Antônio. Respiração ofegante, dores no peito e na cabeça,. Febres e náuseas sem explicações plausíveis,. Um nó a mais no dedo anular – e a isso também. Não se confere o atrevimento das explicações. Sintomas de uma doença incalculavelmente. Proveitosa a um ocioso rapaz de dezessete. A uma mania fantasiosa do médico amador,.

2

Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina.: Junho 2009

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Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina. Domingo, 21 de junho de 2009. Por trás das janelas que se fecham. Por trás das janelas que se fecham. Uma lua se esconde. De nuvens cinzas chorosas. Duas noites hão de morrer. A noite d’eu e a noite d’Outro -. E num interminável sono que restaura. Por trás das janelas que se fecham. Enquanto Deus apaga a luz. De meio mundo, eu. Apago a luz do quarto. Dorme com Deus, meu filho. E com Ele vou dormir. Por trás das janelas que se fecham.

3

Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina.: Fevereiro 2009

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Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina. Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009. Num chão molhado de gasolina. Uma faísca é o suficiente para começar um incêndio. Num chão molhado de gasolina Uma faísca é o sufici. Cachaceiro, vagabundo e flamenguista. Visualizar meu perfil completo.

4

Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina.: Maio 2009

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Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina. Domingo, 24 de maio de 2009. Flores róseas de dias quentes. Nuvens parcas de sonhos carentes. Compõem o brilho que mascara. A vida inteira que escancara. Os sóis cansados das campinas. Ao fim das tardes de aspirinas. As luas tortas da rua morta. Por pancadas de porta em porta. As flores descem pelo gargalo. E as nuvens apagam-se no badalo. Do amor que finda indiferente. Aos martírios que massacram. Os homens que a si próprios matam.

5

Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina.: o pó futuro

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Lirismo de garrafa, filosofia barata e, claro, poesia de esquina. Sábado, 2 de janeiro de 2010. E pus-me a observá-lo. Não custou a que. Inteiro no chão, desfeito. Esse é o destino. De tudo o que habita. Cedo ou tarde, pelas. Mãos do Tempo,. Por esse indelével inverno. De fogo cristalino – roseiras,. Edifícios, homens - tudo,. O existir de tudo é. No pó futuro –. Meu nome sempre foi Alice. 18 de janeiro de 2010 14:38. 18 de março de 2010 11:58. Dpois volto aqui e olho teu blog com calma.

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Salvadores daqui: Março 2011

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31 de março de 2011. Cru da existência,. E no entanto fátuo –. Cintilar das pétalas de. 8211; pelo vislumbre. De uma paisagem cujos. Perceber que o canto. Entre as muitas vozes. E que o calam:. E em seu ruído,. O desespero, pronunciado. Em alegorias e em falsas verdades. E em seu ruído,. A ruína de toda uma nação. Jéssica Mendes Costa, 18 anos, São Luís/Ma, acadêmica de Medicina/aprendiz de poeta/sonhadora profissional. Paulo César di Linharez, 19 anos, São Luís/Ma, acadêmico de Direito, Cotidianista.

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Salvadores daqui

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15 de setembro de 2010. Assinar: Postar comentários (Atom). Jéssica Mendes Costa, 18 anos, São Luís/Ma, acadêmica de Medicina/aprendiz de poeta/sonhadora profissional. Assim sou com minhas idéias, com minhas ondas. Marítima, leitor. Eu sou marítima e conformar-me-ei com a definição. Marítima! Paulo César di Linharez, 19 anos, São Luís/Ma, acadêmico de Direito, Cotidianista. Sou poesia das cidades,. Escrita em flyers de supermercado, ganhos no sinal. Me escrevo, amasso e jogo fora - todos os dias -. Que v...

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Salvadores daqui: Outubro 2009

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28 de outubro de 2009. Se é festejo,. O bater de asas. Único – concerto. 22 de outubro de 2009. Ah não, Bandeira! Um cambaleante toxicômano,. Talvez um ébrio habitual,. Me catequize o novo dialeto. Fecho os livros, os olhos. Afogado em sua desgraça. Sem flores ou floreios. Nada como a desgraça em Chico, não? Mas se bem me parece,. O homem antes mergulhara. E tanto ajudava o motorista ao acelerar brecar bruscamente. E tão amargos eram os risos ecoantes quando se desfigurava no piso imundo. Me escrevo, ama...

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Salvadores daqui: Setembro 2010

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21 de setembro de 2010. A Rômulo Pacheco, o amigo mais fuleiro. Um chapéu de palha. É porque quase ninguém viu. Fizeram pouco caso, na verdade,. Mas cá estou a desvelar história. Este blogue começou dum. Toque de chapéu de palha. Na nova cidade e seus. Desengonçados modos de quem quer ser grande. A moleira devidamente protegida foi um convite à reflexão. A cidade dos poetas. A azulejos e bumba-boi,. Mais adolesce ou adoece? Engolidos por modismos fugazes. E roubamos de presente uma alcunha. Rômulo Coêlho...

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Salvadores daqui: Julho 2009

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27 de julho de 2009. A Vida de Esther - O Nascimento. Aos que vivem seus dias de forma igual, aos que esperam o amanhã, aos que apenas vivem, a eles dedico esta história. Tudo aquilo que buscamos está escondido em cada um de nossos desejos, ocultos, opacos. Poucos são aqueles que desejam de forma clara, que sabem o que buscam e seguem em frente, à procura. Coube a ela, oculta. No nome, estrela em vida, mostrar aos seus que ninguém era dela, pois a ela só pertencia o agora. Esta é a vida de Esther. Voe, p...

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Salvadores daqui: Verão

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24 de agosto de 2010. Num dia só pro mês inteiro. As goteiras escorrem cachoeiras. Os telhados ameaçam ruir. Não há salvadores com espadas desempainhadas prontos para o combate. Há um moleque que banha na chuva. Um moleque maranhense que banha na chuva. Ê, chuva torrencial. Preces a São Pedro. E todo ano se repete a mesma coisa. Num dia só pro mês inteiro! Paulo César di Linharez. Marcadores: Paulo César di Linharez. Este comentário foi removido pelo autor. 24 agosto, 2010. Que inveja dessa chuva! Rômulo...

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Salvadores daqui: Novembro 2009

http://ossalvadoresdaqui.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

14 de novembro de 2009. E em tuas navalhas. Sempre fresco, São Luís,. Adormeci, sonhei e te. Criei num punhado de pó. Da minha cama,. As prostitutas nas esquinas,. Os vagabundos nos sinais.). A cola e o craque. Os teus mares, roubaram. Entre as tuas lendas,. Teus poetas e tuas. Belezas. E agora,. São Luís, e agora? A miséria em cada. Rua que te corta,. Te destrói e que te forma. Ou só a sombra do que. São Luís há de ter salvação. E dissolver no tempo. A maldição que lhe fora. Rogada, sob a égide. Tosse, ...

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Salvadores daqui: Junho 2009

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16 de junho de 2009. Em sacolas de feira. Os braços cruzados -. Siga o seu rumo. 8 de junho de 2009. Para justificar o propósito dos salvadores, faço minhas as palavras da Lya Luft, num texto publicado na revista Veja - 6 de maio de 2009. Quebrando um acordo firmado entre os integrantes do grupo - intervalo de 3 dias entre as postagens -, peço desculpas e peço também que leiam o post anterior, feito pela nossa amiga Jéssica. Obrigado, aí vai o texto:. Esse poço tem fundo? Não devemos nos espantar com a g...

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Das palavras que eu não disse...: Sobre o caminhar

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Das palavras que eu não disse. Este blog é dedicado a todas as palavras que jazem na covardia da minha boca. Aqui elas nascem póstumas. Domingo, 29 de março de 2009. Como margaridas, brotam meus icebergs. Em rio calmo de curso não cessante. As marcas d'água nas páginas em branco. Um vôo caótico em manobras errantes. Em seda e pó costuro minha armadura. Que carrego como quem leva um elefante. A força vem não do medo da ferida. Mas das frases que não escuto como antes. É mais fácil sair à caça da borboleta.

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Salvadores daqui: Agosto 2010

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24 de agosto de 2010. Num dia só pro mês inteiro. As goteiras escorrem cachoeiras. Os telhados ameaçam ruir. Não há salvadores com espadas desempainhadas prontos para o combate. Há um moleque que banha na chuva. Um moleque maranhense que banha na chuva. Ê, chuva torrencial. Preces a São Pedro. E todo ano se repete a mesma coisa. Num dia só pro mês inteiro! Paulo César di Linharez. Marcadores: Paulo César di Linharez. 23 de agosto de 2010. Um grande soluço tem sua aproximação iminente. Por ter engolido to...

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