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Sozinho Ao Relento: por que te amo
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Sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011. Por que te amo. Vem meu pequeno anjo. Hoje estás comigo, estás ao meu lado. Eu protejo-te, sempre te protegi. Seguro-te as asas, levanto-te o rosto. Abraço-te, beijo-te, dou-te o meu ombro e o meu peito. Leva-os contigo, para que possas dormir segura, para que eu tenha sempre o teu toque, o teu cheiro, os teus cabelos. Somos dois. Eu e tu, e as tuas asas. Levantam-me voo; contigo posso voar, quero voar, sei voar. Por me fazeres feliz. Por me fazeres voar.
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Sozinho Ao Relento: Dueto para dois
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Sábado, 16 de outubro de 2010. É o início desta canção,. Esta que quero compor contigo. Acelera como quem já não quer. Como quem já não pode) esperar mais. Preciso de 'allegrar' o meu coração,. De acelerar o passo. É valsa, é tango, é salsa. Escolhe-me para teu par,. Alguém para te amar. Deixa-me ser teu, finalmente. Sermos só os dois. Acabar com este contratempo,. Viver sem este compasso de espera nos nossos corações. Finalmente atravessar o mar que temos. Entre o que queremos e o que não temos.
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Sozinho Ao Relento: (Des)cristalizado
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Quarta-feira, 4 de agosto de 2010. Pensei ser gente um dia. Viver eternamente nesta fatal banalidade, á espera que chegue a hora em que tudo tem sentido. Fui durando, aderindo às trivialidades monótonas, seguindo as rotinas pré-definidas. Sentava-me á noite cansado da imperturbação contínua, sóbrio da insuficiência da minha inexistência. Gangrenado, fui concluindo o óbvio: para ser alguém tinha de saber amar. Ouvi dizer que é fantástico, que o mundo não vive sem amor, só dura. Ver o meu perfil completo.
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Sozinho Ao Relento: Embriaguez, (in)Consciência, Fome
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Segunda-feira, 14 de dezembro de 2009. Embriaguez, (in)Consciência, Fome. Deitado, ébrio de mim mesmo, penso alto. Indisposição - arroto sentimentos, vomito pesadelos. Sóbrio do meu redor, levanto-me. Deixa-me beber, apenas uma vez mais. Quero sentir-me frágil. Com um sopro voo-me. Sinto os pés descalços, frios, feridos. Quebram-se, tais flocos de neve. Acompanha-me, já não me aguento mais. Desfaleço, perplexo no quarto parado. Já não me conheço. Esqueço-me de mim, parto deixando-me para trás.
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Sozinho Ao Relento: Negro Sentimento
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Quarta-feira, 18 de novembro de 2009. Braga, 14 de Novembro de 2009 - 4:35h. Tantas vezes que me pergunto se sou capaz. Capaz de te dizer o que sinto,. Capaz de te amar,. De te fazer feliz ou. De algum dia te esquecer. Será que eras capaz de me aceitar? Será que eras capaz de me dizer sim. E com um sorriso dar-me uma oportunidade? Será que eras capaz de me dizer: Amo-te? E que sentes saudades minhas? Ou será que és capaz de despetalar a rosa amarela que te ofereceram? És capaz de, num acto sóbrio,.
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Sozinho Ao Relento: Emigrar em Ti
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Sábado, 17 de outubro de 2009. Tarde livre. Teu olhar,teu toque, sorriso cortês. Meu sonho de banco de jardim. (Afinal, quantos destinos se cruzam assim? Gravo um coração a canivete naquela árvore que parece apadrinhar-nos. (Juras de amor.). Bate meu coração como um lobo. Teu perfume, teus lábios. Doce tentação. Cái o sol, final de tarde. Seguimos caminho. (levo-te a casa.). Tropeço na passadeira. Maldita pedra indesejável. Soltas-me a mão, perco teus dedos. Continuo, mente vazia, caminho instintivamente.
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Sozinho Ao Relento: Aconchegada(o)
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Domingo, 7 de fevereiro de 2010. Balada. Oiço-te o teu perfume: chama-me por nomes invulgares. Eu, soneteiro rasca, baixo a voz e respondo. Ficaria contigo a noite toda. Traduziria-te em várias palavras. Em tom solene, cheirinho de hortelã, naufrago contigo. Numa noite de chuva. Tenho de partir… malditas metáforas de despedida. Esgota-se-me a música,. As quadras de S. João,. Os versos soltos talhados. Mal se distinguem os padrões dos vestidos,. Penso no que te disse - tenho medo de esquecer o teu rosto.
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Sozinho Ao Relento: Minha Pequena Inocência
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Segunda-feira, 22 de março de 2010. Está vento lá fora. Parou de nevar. A chuva miudinha vem, por momentos, para preparar o fim. Abro a janela. Vejo as árvores a dançar,. A ensaiar para o espectáculo final. Vejo o nevoeiro a levantar. Está a acabar.). Olho o horizonte,. Vejo os montes a despedirem-se,. Está quase, está quase.). O céu puro começa a esfriar. Espelhando o além espelhado,. Dando á luz uma nova brisa. Estás a chegar.). Nascer-do-sol - inocente,. Espreitando por cima da colina,.
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Sozinho Ao Relento: Bate Levemente
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Sexta-feira, 20 de agosto de 2010. Aparece de mansinho, pezinhos-de-lã para não acordar ninguém. Apodera-se da paisagem, molda-a à sua imagem. Vai descendo cada vez mais, à medida que a cidade desperta. Toca nas árvores, desliza pelos edifícios, acomoda-se nos carros. Quer senti-los como seus, senti-los de todas as maneiras,. Apoderar-se de toda aquela matéria física. Como se fosse gente,. Corre para o aconchego dos primeiros madrugadores,. Refugia-se nos seus abrigos, nos seus capuches e guarda-chuvas.