lacus.com.br
No Inferno | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/poemas/soneto/no-inferno
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. Douro-me brandamente deste céu. Que do vermelho agora se tingiu. Cingiu-me a seu contento e me despiu. De forma, de alento, força e broquel! Como desci ao absoluto fel? Imergi-me neste avérnico rio. Que, Narciso de mim, me seduziu? Assim parti deixando-me ao léu. A forma já não é nada. Ela parte. O alento já não me vem. Ele vai. A alma já não responde. Ela arde. No abismo de sentimentos e culpas! Tags » Inferno.
lacus.com.br
O cancro na estrada | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/poemas/interludio/o-cancro-na-estrada
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. O cancro na estrada. Eu sou um demônio antigo. Cuja idade não se conta. Com os dedos da mão. Eu sou um alento perdido. Nos esgares da tosse. Provocada pelo toque da tua mão. Desse deus louco quero distância! Ainda que, minha vigilância,. E caia nas desgraças. São essas tão poucas. Que roucas, ou loucas, ou noutras,. Se levantam levantando dúvidas. E nos arrastam impúdicas. Pelas linhas de tua mão? Faz essa ferida,.
lacus.com.br
Se tivesse que te dizer algo | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/poemas/certas-mulheres/se-tivesse-que-te-dizer-algo
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. Se tivesse que te dizer algo. Se tivesse que te dizer algo. Diria que não gosto de você. Não gosto do seu cheiro. Do seu riso fácil. Da sua anca indócil. Fatalizado pela máxima bíblica:. O que devo fazer não faço. Mas o que não devo faço constantemente. Te como todos os dias alegremente. Mas há o postulado que me conforta,. Lá no Novo Testamento que exorta,. Que mal nos faz o que sai da boca. Tags » Bíblia. Podcast p...
lacus.com.br
Gentil dama que me escreve | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/poemas/versos-intimos/gentil-dama-que-me-escreve
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. Gentil dama que me escreve. Gentil dama que me escreve,. Veja só o que está fazendo:. Desperdiçando lábia a quem se atreve. Cuspir versos ao bravio vento. Nem de um só instante. Ficou longe de ti meu pensamento,. Mas a insistência me é irritante. E a repetição mero tormento. Por isso não se entregue. A esperança desse tíbio momento. O momento (isso é certo) fenece. E vai lhe desamparar qualquer contentamento. Do seu ...
lacus.com.br
Guto | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/author/admin
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. Terça-feira, 6. janeiro 2015 11:38. Carne que te fiz da sina. Da sina de multiplicar. Reduzi-te ao que és: menina. Mera boneca de brincar. Do barro moldei-te pristina. Em róseo vaso a depositar. Minha argila tênue cristalina. Foi-se aos dias a se assomar. Num momento de pura mímica. Plasmei-te com algo mais que sorte. Carne que te fiz da sina. Sinada de vencer a morte. Categoria: Sonhos e Visões. Eu sei que vou tirar.
lacus.com.br
Amor à Sombra da Noite | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/poemas/noite/amor-a-sombra-da-noite
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. Amor à Sombra da Noite. Um sorriso é tão somente um sorriso. E se a ti parecer mais,. Ó Sombra da Noite,. E se de ausência ou proximidade. A minha presença carecer,. Pois só nos extremos insensíveis. Ao toque, ao olhar tão humanos,. É que nos tornamos menos perecíveis,. Mais próximos de etéreos planos! E se agora a tua imaculada negritude. Me parece, talvez, como alheia. À minha insana inquietude,. Tags » Amor. Middo...
lacus.com.br
No sonho daqueles que nos perderam | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/poemas/dor/no-sonho-daqueles-que-nos-perderam
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. No sonho daqueles que nos perderam. No sonho daqueles que nos perderam. Somos a nódoa da sombra. Que embranquece a luz. E inerentes à coloração dos mortos nos fizeram,. Perdidos sob a relva,. À sustentar uma cruz. E nos deram motivos para chorar à noite. E nos deram lembranças e carinhos de açoite. E nos fizeram voltar ao chão. E singramos como os vermes. As paragens do húmus. Enquanto a mente estéril concerne. Refle...
lacus.com.br
A última folha do Outono | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/poemas/consideracoes/a-ultima-folha-do-outono
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. A última folha do Outono. A última folha do Outono. Sente o vento querendo arrancar-lhe. Ela sabe, embora não tenha carne,. Que até sua árvore lhe entregou ao abandono. A última folha de Outono. Cortar o cordão umbilical do galho. E se jogar ao chão onde a sujeira e não o orvalho. A carícia do bem é um sonho humano para a pequena folha. Seca não vê que a luciférica escolha. Arrasta toda a criação. O Trem a Vapor.
lacus.com.br
Noite | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/category/poemas/noite
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. Visualizar todas as postagens arquivadas sob 'Noite'. Quarta-feira, 20. outubro 2010 10:37. Que o manto da noite. Venha à mim como açoite. E que proteja o vil humano debaixo do seu véu. Que as asas do desespero. Venham à mim com esmero,. Mas, que a sanidade não me abandone. E que às minhas loucuras não se some. Escorrendo da minha boca feito mel. II – Oração. Te chamamos nós teus filhos. Fruto do vosso ventre é.
lacus.com.br
Quando tudo temos | Lagos de Sana Loucura
http://www.lacus.com.br/poemas/interludio/quando-tudo-temos
Lagos de Sana Loucura. Sobre os quais nos reclinamos Narcisos e nos levantamos Demônios. Ou pelo menos coisas as quais apetecemos). Sorrimos às luzes do meio dia. Dando feliz cantar ao sol. Nesse tempo negamos a marca que nos fere a destra. E deixamos que, funesta,. A felicidade nos corrompa a harmonia. De nossa negra alma presa ao seu negro anzol. Por tanto, de Lúciferes enraivecidos,. Passamos à ternos deuses esmaecidos. Na ânsia da orgia. E na beleza do atol. Mas de quantas monotonias.