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Blog do Rona: Março 2015
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Escrevo para me destilar. 18 – A ciranda do Cheiro. Almeidinha - o herói de paletó. Minha vista escureceu e eu não me lembro mais do que aconteceu. Acho que desmaiei. Mas com certeza não era o cheiro de Luana. O cheiro de Luana era só meu. Achei melhor pra mim me aquietar, tentar dormir, mesmo envolvido por aquele cheiro misterioso que, estando em Sandra, pertence a uma Jackeline que pode ser Luana. Sandrajackeluana. O cheiro dessas três me arrasta para o inferno do meu sono sem sonhos. A beata que atend...
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Blog do Rona: Mortos na estante
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Escrevo para me destilar. A última segunda-feira me deixou dois mortos. Um se chamava Eduardo. Outro se chamava Günter. Eram meus amigos. Conviviam comigo em minha casa. Por isso os tratava pelos primeiros nomes. Talvez se eu disser seus sobrenomes, vocês se lembrem deles. O primeiro é Galeano. O segundo, Grass. Foto: Ivan de Paula. Postado por Ronaldo Monte. Assinar: Postar comentários (Atom). Romance disponível em todas as lojas virtuais. Zito que virou João. O baú do anão. Joao Pessoa, Paraíba, Brazil.
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Blog do Rona: Fevereiro 2015
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Escrevo para me destilar. 13 – A ILHA DE LESBOS. Almeidinha - o herói de paletó. Estou eu, portanto, na frente daquela mulher, com sua voz entrando em meus ouvidos, sua roupa bizarra entrando por meus olhos e o seu cheiro me invadindo as narinas, se alojando em meus pulmões, se confundindo com o meu sangue, misturando-se com minha carne. Sabia que para sempre carregaria aquela mulher dentro de mim. Postado por Ronaldo Monte. 12 – UM CHEIRO ANTIGO. Almeidinha - o herói de paletó. Esperei que meu marido en...
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Blog do Rona: 19 – A repartição vazia
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Escrevo para me destilar. 19 – A repartição vazia. Almeidinha - o herói de paletó. Pela primeira vez na sua vida, Almeidinha acordou atrasado para ir trabalhar. Viu que já passava das oito, mas não se apressou. Deixou a mulher ferrada no sono, fez um café forte que bebeu acompanhando um pão com margarina. Só então vestiu o paletó e saiu lentamente em direção ao ponto do ônibus. Postado por Ronaldo Monte. Assinar: Postar comentários (Atom). Romance disponível em todas as lojas virtuais. Zito que virou João.
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Blog do Rona: 11 - Almeidinha - o herói de paletó
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Escrevo para me destilar. 11 - Almeidinha - o herói de paletó. 11 - A vingança de Almeidinha. E foi assim, de mão estendida, mendigando um paletó a cada homem que passava, ouvindo de uns que fosse curar a bebedeira e de outros que procurasse um hospício, que voltei para casa, como um sonâmbulo. Era certo que ele ia me chamar na sua sala e me fazer uma repreensão. Capaz de não aceitar minhas razões e mandar descontar o dia no meu ordenado. E o paletó, onde estava meu paletó? Meu paletó estava bastante ama...
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Blog do Rona: Janeiro 2015
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Escrevo para me destilar. 11 - Almeidinha - o herói de paletó. 11 - A vingança de Almeidinha. E foi assim, de mão estendida, mendigando um paletó a cada homem que passava, ouvindo de uns que fosse curar a bebedeira e de outros que procurasse um hospício, que voltei para casa, como um sonâmbulo. Era certo que ele ia me chamar na sua sala e me fazer uma repreensão. Capaz de não aceitar minhas razões e mandar descontar o dia no meu ordenado. E o paletó, onde estava meu paletó? Meu paletó estava bastante ama...
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Blog do Rona: 16 - A pane do computador
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Escrevo para me destilar. 16 - A pane do computador. Almeidinha - o herói de paletó. Mas quando Dr. Pacheco entra, passa por Almeidinha com um sorriso que parece de alívio. Cumprimenta festivamente o funcionário e pede para que ele vá imediatamente à sua sala. Almeidinha levanta-se de um salto e se apressa em atender o chamado do chefe. Mas quando passa pelo birô de Dona Marli, esta o adverte misteriosamente: cuidado, seu Almeidinha. Muito cuidado com o que o senhor vai dizer. Postado por Ronaldo Monte.
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Blog do Rona: 20 - O dono do nada
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Escrevo para me destilar. 20 - O dono do nada. Almeidinha - O herói de paletó. Do mesmo jeito que estou cansado agora, já quase dormindo sobre os braços cruzados em cima da minha mesa de diretor. Mas vou fazer de tudo para não dormir. Padre Guido garantiu que ela viria me visitar na repartição. E quando ela chegar, vai me encontrar aqui, único senhor deste universo vazio que ela inundará com o seu cheiro. E o seu cheiro ficará para sempre entranhado no meu paletó. Postado por Ronaldo Monte. O baú do anão.
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Blog do Rona: 17 – A dona do cheiro
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Escrevo para me destilar. 17 – A dona do cheiro. Almeidinha - o herói de paletó. Almeidinha não quis deixar para amanhã a conversa com Padre Guido. Saiu do trabalho na hora de sempre, amarrotou o paletó no ônibus apertado e desceu no ponto mais próximo da igreja. Ainda faltava tempo para a missa das sete, as portas da igreja estavam fechadas. Mas na pequena casa paroquial ali nos fundos as luzes deram as boas vindas a Almeidinha, uma das mais antigas ovelhas do rebanho de Padre Guido. Procure saber, amig...