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Mundo Caquinho de Vidro: Simbiose
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Mundo Caquinho de Vidro. Segunda-feira, fevereiro 13, 2012. Nada mais se movia além do tempo e só se ouvia o som do vento batendo no seu rosto, fazendo o seu cabelo se movimentar como se dançasse um minucioso balé. Ela tinha razão, hoje já era tarde demais pra voltar atrás, longos anos se passaram desde que ela tomara essa decisão, optou por ela, deixando pra trás tudo o que a consumia, mas hoje sem saber por que seus fantasmas voltarão a lhe assombrar. Experimentava naquele minuto uma ânsia avassaladora...
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Mundo Caquinho de Vidro: Memória de Pele.
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Mundo Caquinho de Vidro. Quinta-feira, outubro 20, 2011. Eu esperei pacientemente até o momento em que eu me despiria, haviam muitas luzes no quarto. Existia no seu olhar uma avidez assustadora, não dissemos uma só palavra, nos abraçamos e permanecemos assim, o abraço durou o tempo de uma opera, senti o desejo ardente do seu corpo e instantaneamente meu corpo reconheceu cada poro do corpo dele. Penso que em outros tempos já estaríamos nus na cama, mas hoje não! Ele se diverte com a cor rubra e diz que me...
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Mundo Caquinho de Vidro: Helena
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Mundo Caquinho de Vidro. Sábado, novembro 12, 2011. Ela, porém sempre se perguntava: O que fazer? Eu sou assim, preciso pensar coisas sujas, imaginar bocas desconhecidas para amplificar esse pequeno instante, nascera assim, feito bicho, mas era bicho diferente, estava sempre no cio, por vezes fantasia andar sobre patas, sem roupas, ainda mais aberta, ela era de quem sentia o seu cheiro, de quem se sentia atraído por ele, não sabia ser diferente, aprendera assim. Helena era o que então? Tu que vens até mi...
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Mundo Caquinho de Vidro: Novembro 2011
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Mundo Caquinho de Vidro. Sábado, novembro 12, 2011. Ela, porém sempre se perguntava: O que fazer? Eu sou assim, preciso pensar coisas sujas, imaginar bocas desconhecidas para amplificar esse pequeno instante, nascera assim, feito bicho, mas era bicho diferente, estava sempre no cio, por vezes fantasia andar sobre patas, sem roupas, ainda mais aberta, ela era de quem sentia o seu cheiro, de quem se sentia atraído por ele, não sabia ser diferente, aprendera assim. Helena era o que então? Tu que vens até mi...
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Mundo Caquinho de Vidro: Outubro 2011
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Mundo Caquinho de Vidro. Quinta-feira, outubro 20, 2011. Eu esperei pacientemente até o momento em que eu me despiria, haviam muitas luzes no quarto. Existia no seu olhar uma avidez assustadora, não dissemos uma só palavra, nos abraçamos e permanecemos assim, o abraço durou o tempo de uma opera, senti o desejo ardente do seu corpo e instantaneamente meu corpo reconheceu cada poro do corpo dele. Penso que em outros tempos já estaríamos nus na cama, mas hoje não! Ele se diverte com a cor rubra e diz que me...
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Mundo Caquinho de Vidro: Outubro 2010
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Mundo Caquinho de Vidro. Sexta-feira, outubro 29, 2010. Beatrice tinha uma risada escandalosa, quase infantil, sorria sempre com o mesmo despudor de uma criança travessa o que lhe conferia certo charme. Se conheceram em um Concerto de música, sentaram na mesma fileira e entreolharam-se, ela pensou que seria perfeito se não tivesse um jovem rapaz sentado entre eles. Ficaram assim durante quase toda a apresentação, ao findar se encontraram no saguão do teatro e o silêncio foi ensurdecedor. Beatrice á muito...
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Mundo Caquinho de Vidro: Novembro 2010
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Mundo Caquinho de Vidro. Segunda-feira, novembro 22, 2010. Onde aqui escrevo é uma mesa escura – ando economizando luz – onde paira uma caneca suja de café, compulsivamente eu a entorno, e pinga: não há nem uma magia nela, nem um rastro da arte. Mas necessidade. Agora escrevo, finalmente, para Aquele homem: Aquele que veio e que roubou a minha vida. Eu ouvi uma vez. Ouvi também para ficar. Meu Amor! Clamou. Me chama! Nunca te afastes de mim! Te silenciei nas minhas telas. Tão mais interessantes! Não sei ...
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Mundo Caquinho de Vidro: Lágrimas Rubras.
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Mundo Caquinho de Vidro. Domingo, novembro 06, 2011. Os cabelos presos logo foram soltos fazendo com que assim eu os sentisse sobre a minha nuca e os meus ombros, minhas costas apoiadas na parede senti seu membro indolente numa fúria desavergonhada. Empurrou-me rumo à cama, senti na minha pele a maciez do lençol de seda, isso fez com que meu corpo se arrepiasse e assim nesse estado latente dei aos seus olhos e as suas mãos toda a liberdade, me sentia naquele momento obsequiosa demais pra discutir. Logo e...
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