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O Cowboy de Drogaria: Junho 2014
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Quinta-feira, 26 de junho de 2014. Meu corpo escorrega na poça, sem saber que pode. Se levantar mais uma vez. Sinto na tez a lágrima, a última,. Que mais uma vez torna turva a luz de fora. Vejo que nada mudou, o espelho, despedaçado agora. Ainda reflete a áurea de cada pedaço meu. E minha é a culpa, de quem mais seria? A caleidoscopia nada mais é que a confusão da visão. Com a forma que as coisas são. Não queria pra mim a dor. Mas todo o topor mais uma vez me atinge e me joga no chão. Follow me on Twitter.
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O Cowboy de Drogaria: Maio 2015
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Segunda-feira, 11 de maio de 2015. Ele abriu seus olhos e foi o maior baque que já teve na vida. Tudo tava diferente da cadeira onde ele sentava. Não reconhecia as pessoas, os lugares. Seu pensamento não entendia. Tinha sido meio segundo de olho fechado, como as coisas poderiam ter mudado tanto? Seu celular, agora só um objeto de metal que vibrava e apitava sem parar, foi arremessado distante contra o riacho de uma ponte que passou. Ele abriu os olhos de novo, e agora tudo estava normal. Ele estava n...
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O Cowboy de Drogaria: Contrato em letras miúdas.
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Quarta-feira, 22 de julho de 2015. Contrato em letras miúdas. Assinado ante a presença. De testemunha e advogado. Assinou com gosto já sem sentir o gosto. Do amargo dos seus lábios sobre seu rosto. O sorriso vazio, quase cordial. Decretou o fim daquele casal. Numa mesa fria de madeira, no fundo do tribunal. E em plena quarta feira,. Repensa tudo aquilo que jurou. O passado estava escrito,. O futuro revisto, revisado. Quando saiu um de cada lado. Sem atrito e assinado. Terminando de papel passado.
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O Cowboy de Drogaria: Infância.
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Sexta-feira, 31 de julho de 2015. A saudade às vezes bate forte. Das ruas que cresci. Dos tombos que levei. E dos amigos que perdi. Sentado sobre o muro do vizinho. Eu ria com ingenuidade. Torcendo pra que tudo aquilo. Não fosse embora com a idade. Hoje, mil quilômetros depois. Tantos traumas, tantos medos. Tantos sonhos que abandonei. Que não cabe nos dedos. Meu dia era bem menos complicado. Hoje só sobra stress e nostalgia. Entre mais um café e um trem lotado. Postado por Guilherme Toscano.
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O Cowboy de Drogaria: Março 2014
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Domingo, 9 de março de 2014. Lembro da primeira vez que eu segurei uma pistola. Minha mão infante e trêmule mirando um conjunto de garrafas a uns 40 metros. Meu pai via as lágrimas escorrendo do meu rosto e não expressava a mínima compaixão. A vida era assim e eu já estava passando da idade de aprender a empunhar uma arma. No começo da terceira primavera, meu corpo já crescido um pouco e meu cavalo já rápido como bala, juntei algumas roupas e fui até a cidade mais próxima procurar munição e um trabalho.
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O Cowboy de Drogaria: Julho 2014
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Terça-feira, 29 de julho de 2014. Nem todo pôr do sol tem um amanhecer a altura". Mas olho pra ela e ela jura que nunca viu algo assim. Mas eu sei que muitos sóis já se poram naquele horizonte. Mas qualquer caminho que eu piso é caminho pisado. Não existe porta que ninguém tenha passado. E mesmo tendo passado a noite inteira ao seu lado. A aurora perde a cor a medida que o sol se firma. Postado por Guilherme Toscano. Terça-feira, 1 de julho de 2014. Como foi que a gente chegou aqui? Não consigo dormir co...
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O Cowboy de Drogaria: Julho 2015
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Sexta-feira, 31 de julho de 2015. A saudade às vezes bate forte. Das ruas que cresci. Dos tombos que levei. E dos amigos que perdi. Sentado sobre o muro do vizinho. Eu ria com ingenuidade. Torcendo pra que tudo aquilo. Não fosse embora com a idade. Hoje, mil quilômetros depois. Tantos traumas, tantos medos. Tantos sonhos que abandonei. Que não cabe nos dedos. Meu dia era bem menos complicado. Hoje só sobra stress e nostalgia. Entre mais um café e um trem lotado. Postado por Guilherme Toscano. Ele mesmo j...
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