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Contra o cais: Por dentro da janela
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Segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009. Por dentro da janela. Sentado à beira da janela do meu quarto, vejo a fileira de pássaros que, calmamente, organizam-se no fio que percorre os postes da rua. E vou olhando os fios, e por eles vou me pndurando, olhando janelas de outros quartos, com mais pessoas olhando os pássaros enfileirarem-se. Mas já é hora de descer, e vou para uma fileira de janelas, cheia de pessoas às janelas, e pássaros ficam enfileirados, observando cada uma das janelas. Eu sou uma das pes...
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Contra o cais: Maio 2008
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Quinta-feira, 15 de maio de 2008. O fim dos dias. Fica aí parado me olhando. Cheguei a sentir inveja da tua calma. Talvez eu tenha sido indelicada. Quando é que vai gritar? Eu só quero ir ao cinema. O diabo tomou conta de tudo. O bairro só tem prédios. Não vejo mais o céu azul. Tentar lembrar se já fui criança. Tenho ódio do sono. Dias e noites de pura monotonia. Dirijo um laboratório de poesias. Versos com rima, tão fora de uso. Meus poemas parecem leituras de primavera. A juventude anda tão má.
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Contra o cais: Março 2008
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Quarta-feira, 26 de março de 2008. Meu corpo quer mais alma. O que não pode ser dito. Uma porta pro infinito. Meu corpo quer o mar. O êxtase da viagem que não tira do lugar. O gole de uma bebida qualquer. Meu corpo quer arriscar. Ver a menina que eu fui. Na menina que eu vou gerar. Meu corpo quer um corpo. Feito de graves e agudos. O som dos amores profundos. Meu corpo quer o teu. Sempre em busca de mais. Suando junto com o meu. Meu corpo quer ter mais calma. Habita o teu o corpo meu. Elas, que às vezes ...
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Contra o cais: Fevereiro 2008
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Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008. Acordo cedo por falta de sono. Pela falta de sonhos. Pelo ócio do subconsciente. Sem ter ao mínimo imaginado o que jamais aconteceria. Acordo cedo sem perder a hora. Sem deixar ninguém esperando. Nem o ônibus, nem o trem. Só a casa, ansiosa pelo dono pródigo. Acordo cedo sem a mínima vontade. Aliás, uma única vontade. Mandar tudo pelos ares. Por tão preciosas horas sob as cobertas. Acordo cedo pra desligar o despertador. E acordar às cinco e meia da tarde. Tu mora s...
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Contra o cais: Feito pólen.
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Quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009. Não posso sair por aí. Jogando poesias para quem quer que seja. Só porque você não está aqui. O que posso fazer é rezar baixinho. Pra que a tristeza me deixe em paz. Pra que as flores se abram no meu caminho. Sou como o céu. Nossas diferenças de pensamentos. O mesmo lado bom. O mesmo lado ruim. O mesmo amor intenso que existe em mim. Ótimo jogo de palavras. Publiquem com mais frequência! 26 de fevereiro de 2009 05:08. 26 de fevereiro de 2009 06:09. O fim dos dias.
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...pois aqui nós pedimos três, com limão!: Dezembro 2007
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Pois aqui nós pedimos três, com limão! Algumas histórias de três malas e um monte de viagens. Tem certos momentos que insistem,. Nos vira na cama, suspira,. Uma cena, centenas,. Às vezes sem entender. Invadem nossos sonhos,. Às vezes pra dizer,. O que aconteceu, pode. Uma cena, obscenas,. Às vezes sem entender. O dia em que a terra rimou" Por Bruno Vasco e Everton Tiezi. A propósito indago você meu brilhante rapaz, essas bolhas no leite é sempre normal? O mundo melhora na copa do mundo e no natal? 8220;O...
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...pois aqui nós pedimos três, com limão!: Setembro 2009
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Pois aqui nós pedimos três, com limão! Algumas histórias de três malas e um monte de viagens. Vai, volta, sai e volta denovo. Nem preciso contar mais. Tiezi, Vasco e Amin. Demônios! Para dizer verdades horríveis e para enfrentar as viagens mais duras que a vida nos impõe, sem perder o rumo.'. A Hora do Cafezinho. As desventuras de uma orquestra virtual. Sagace, Frivolous and Sfortunato. Algumas viagens no orkut.
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Penseira: Entender
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Segunda-feira, 4 de julho de 2011. Não entendo o descaso. Não entendo a indiferença. Não entendo o amor. Muito menos a guerra. Não entendo o desperdício. Não entendo a falta. Não entendo o preconceito, o ódio, o desprezo. Não entendo a mágoa e o rancor. Não entendo a culpa. Não entendo a solidão. Não entendo a vida. Muito menos a morte. Não entendo o sonho. Muito menos a realidade. Não entendo o vazio. Não entendo o medo. Não entendo o vício. E de nada entendo. E talvez, de nada adiante entender. Música ...
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Penseira
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Terça-feira, 21 de setembro de 2010. Escutei a chave girando na porta. Mas a essa hora? Não estou esperando ninguém. Nunca estou esperando ninguém. E de fato não era ninguém. A porta abriu sozinha e apenas o vento entrou. Era apenas para me mostrar, que não há ninguém, que ninguém vem, que ninguém espera. E tudo voltou a ficar silencioso de novo. Algum tempo depois eu andei até a porta e a fechei, havia apenas o som dos meus passos e da porta se fechando. Mas o que é isso? O que significa isso? Peguei um...