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Primata: pintura mecânica
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Quinta-feira, agosto 14, 2008. Http:/ pinturamecanica.blogspot.com/. Assinar: Postar comentários (Atom). Even In The Quietest Moments - Supertramp. Drowning in your own saliva. Pelo buraco da fechadura. No fundo do prato. Visualizar meu perfil completo.
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Primata: te vejo quando puder
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Sábado, março 14, 2009. Te vejo quando puder. Vontade de fechar os olhos e senti a pontinha do seu nariz. E depois quando abri-los vê o seu sorriso no canto da boca. Vontade de não ter nada pra fazer com você. Mastigar seu chiclete sem açúcar. E até comer a folha do pé de pitanga da casa da mulher chata. Só pra vê você esperando se gosto do suposto gosto delicioso. Vontade de voltar pra casa de mãos dadas. De te beijar antes de atravessar a rua. E depois de alguns minutos olhar você já distante. Pelo bur...
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Primata: teu canibal codinome
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Sexta-feira, agosto 29, 2008. Essa caça que tanto consome. Tua guitarra -agora sem garra-. Tua mais rica flor. Quero ser tua comida. Quero ser tua fome. Quero ser tua comida. Quero ser tua fome. Nessa selva selvagem só vc me sacia,só vc me da fome". A carne das tuas palavras. O verbo rasgando o músculo. Tem mais do que fome. É algo mais primordial. Que do início ao final. E não há quem dome. Ou que mais alto assome. Enquanto isso se enlaça. Por dentro te arranha. Acho que lembro sim. Quero ser tua comida".
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Primata: Escambo
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Quinta-feira, agosto 28, 2008. Não mais que um. Peço-te os três tons e meio. E mais nenhuma nota. E mais nenhum acorde. Mas peço - ti. Dou-te o acorde que me pede. Em troca recebo a chave. Para dedilhar as primeiras cordas. Da fechadura dessa escuridão. Mas não prometo te proteger. Quebrei a chave em notas. Se calcular o tempo. De cada palavra morta. Prossigo sem o semitom. Semeando um único tom. Não troco não vendo:. Que acorda a escuridão. O tom deste adeus:. Oraora. muito intereaante. No fundo do prato.
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Primata: amor, sentimento dissecado
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Quinta-feira, julho 29, 2010. Amor, sentimento dissecado. Acredito meu amor, em teu amor ao meu. Como diria uma poeta. Acredito em teu amor. Assim como acredito no sorriso das estrelas que sobrevoam a beijar o céu nublado. Assim como diria meu coração. Que teu amor é gotejo de paixão. É paixão que fica. E não vai embora. É água que nunca sacia a sede. Mas amor não sente sede de ser acreditado. E sim sede de ser Mastigado. Mas que pede por mais fome. Amor é sentimento dissecado. Pronome definido sem artigo.
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Primata: me emprestem um dicionário
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Quinta-feira, fevereiro 19, 2009. Me emprestem um dicionário. Reformaram a gramática nessa madrugada. Os acentos foram jogados. 8220;acentos prejudiciais a comunicação. Entre os países são enviados a um campo. A situação anda aguda. E poucos acentos tentam. Reverter o “tremor” das mortes. O império das frases. E os colonizadores desses acentos. Impedem uma ajuda acentuada. E em menos de vinte e quatro horas. É vigorada a comunicação em latim. E em grego na faixa palestina da gramática. No fundo do prato.
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Primata: paraíso e partida
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Terça-feira, janeiro 05, 2010. Sinto nossas flores se abrirem. Andam de mãos dadas nossos versos,. A cada pétala, uma sílaba. Em um prato feito. Assinar: Postar comentários (Atom). Drowning in your own saliva. Pelo buraco da fechadura. No fundo do prato. Visualizar meu perfil completo.
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Primata: noticiário
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Sexta-feira, agosto 08, 2008. Obrigou-me a transar-se ao medo. Desgrudar as lembranças dos lençóis. Arrancar o perfume das roupas. Vomitar o desejo na privada. Sentir-se desacompanhada para sentir de novo. O beijo do novo. E o amor não agüentou. A carne salpicava,. Minha cabeça jogada na calçada. Meu corpo na almofada,. E o noticiário alerta um grande acidente. O carro não capotou. Testemunhas dizem que vítima foi culpada. Estava com comportamento alterado. Não queria ouvir nada. E o atropelado me aparece.
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Primata: a gata,o sofá e o bordado
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Terça-feira, julho 07, 2009. A gata,o sofá e o bordado. Queria pintar uma folha. Mas para isso não tenho tintas. Nem se quer sinto palavras. Vi textos pela manhã inteira. Em meu café os grãos de açúcar. Eram como letras mudas que tentavam. Pular para fora da xícara a espera de socorro. Passei para o pão. Mastiguei-o como um mendigo. Ansioso para a próxima migalha,. Como aquela água que borbulhava na garrafa,. Agora, apenas os farelos em meu prato. Ou como diria minha mãe,pela minha falta de educação.
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Primata: Descendo a montanha
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Segunda-feira, janeiro 26, 2009. Lá do alto da montanha. Para ouvir meu codinome. Levei um verso rimado. Mas as estrelas me disseram. Que ali não tinha papel pra escrever tudo que quero,. Só se usasse as nuvens. Como remédio das palavras. E eu toda sem graça. Lá pra cima das nuvens. Escrever meu verso rimado. Com o lápis afiado. Mas as luas avisaram. Que logo ia chover. E as nuvens assim mancharam. Tudo o que eu tinha te falado. Triste desci as nuvens. Triste desci as montanhas. Triste senti a chuva.