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Arranha-céus: Crónica pequeno-portuguesa
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Lisboa vista do alto. O largo de Santo Antoninho - mesmo ao fundo da calçada da Bica, à direita para quem desce, onde no número seis, um prédio de três andares, vivem cinco amigos meus distribuídos por três casas diferentes - tinha esta noite cinema ao ar livre. Era uma projecção em película d'. A ode cinematográfica do Edgar Pêra ao marialva lisboeta, cujo cenário é a Bica em geral e o largo de Santo Antoninho em particular. É uma falta de respeito para com o filme e para convosco. Conformámo-nos e pens...
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Arranha-céus: 2009.03
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Lisboa vista do alto. It's a kind of magic. No Nordeste, com o prazo para entrega do texto a esgotar-se rapidamente, o meu bom amigo Jordi pediu-me para escrevê-lo ali mesmo. Eu não tinha levado o meu portátil, ele tinha o dele mas não tinha Word. Então, ele passou as imagens da exposição num. Em que as imagens mudavam a cada onze segundos. Eu agarrei no meu Moleskine e fui tirando notas. Quando chegasse a Lisboa haveria de as trabalhar e passar a computador, para finalmente enviá-las à galeria. Ri-me, d...
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Arranha-céus: 2009.02
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Lisboa vista do alto. Em mandarim, a palavra crise é igual a oportunidade. Dou por mim a pensar que esta crise pode muito bem ser a melhor coisa que já nos aconteceu. Este pode ser o tempo do mérito, finalmente. Como é que chegámos aqui? Intimamente percebemos que, se nos continuamos a lixar assim, então isto fica tudo lixado de vez e daqui ninguém se salva. Se calhar chegou mesmo a hora de trabalhar melhor, produzir mais, ter um melhor desempenho. Porque vem aí o desemprego, a precariedade, a cr...
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Arranha-céus: 2010.01
http://arranha-ceus.blogspot.com/2010_01_01_archive.html
Lisboa vista do alto. Sempre tive uma teoria - se a passagem do ano é uma grande noite, então o ano é mau. E vice-versa. Este ano não promete. Labels: filosofia de bolso. Ver o meu perfil completo. Carrinho de choque, blog de um escritor que não gosta de conduzir. Castels Made of Sand. Não Se Mencione o Excremento.
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Arranha-céus: Freedom 35+
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Lisboa vista do alto. Impressões do 35º aniversário do 25 de Abril:. A Paulinha a passar de carro pelo Largo de Camões e a gritar «Viva o Salgueiro Maia! Do Tokyo na noite de 24 para 25. O som evoluía do. Love Will Tear Us Apart. Dos Joy Division, para o. Uma gaivota voava voava. Da Ermelinda Duarte. De arrepiar. Quase ninguém sabe a letra completa do. No desfile da avenida da Liberdade, os cravos eram vendidos a um euro. Não pelas floristas que se tornaram personagens de Abril, antes pelos. E, num insta...
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Arranha-céus: 2010
http://arranha-ceus.blogspot.com/2010/01/2010.html
Lisboa vista do alto. Sempre tive uma teoria - se a passagem do ano é uma grande noite, então o ano é mau. E vice-versa. Este ano não promete. Labels: filosofia de bolso. Há sempre um ano em que as regras se quebram. Mais um sinal de que vou ter um ano em grande! Obrigada por teres teorias que me dão jeito. E não sejas preguiçoso aqui, no arranha-céus! Porque raio eu estava há tanto tempo sem passar por aqui? Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo. Castels Made of Sand.
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Arranha-céus: E, num instante, o mundo mudou (2)
http://arranha-ceus.blogspot.com/2009/04/e-num-instante-o-mundo-mudou-2.html
Lisboa vista do alto. E, num instante, o mundo mudou (2). Acordar. Ir buscar um copo de leite à cozinha. Acender um cigarro. Reparar que em cima da mesa da sala ficaram perdidos dois ganchos e um elástico para o cabelo. Pensar fazer um telefonema. Desistir da ideia. Apagar o cigarro. Espreguiçar-me. Começar outro dia. Rodriguez pá, é só para te mandar um grande abraço. Custa muito o telefonema do dia seguinte. Eu volto a fumar um cigarro e finjo que me esqueço. Quem disse que é preciso?
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Arranha-céus: 2009.09
http://arranha-ceus.blogspot.com/2009_09_01_archive.html
Lisboa vista do alto. A memória dos outros. Sofia Lorena e Tiago Cardoso. Ver o meu perfil completo. Carrinho de choque, blog de um escritor que não gosta de conduzir. Castels Made of Sand. Não Se Mencione o Excremento. A memória dos outros.
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Arranha-céus: Feira do livro
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Lisboa vista do alto. Na sala da minha avó havia quatro quadros de queimadas, um em cada parede. Céu de fogo, até podia ser pôr do sol em África, mas não, era incêndio na jamba. Quatro quadros que, para a minha avó, eram tesouro. Foi o tio Vítor, filho dela, que os trouxe de Angola. O tio Vítor voltou de Angola com quatro quadros, uma mão à frente, outra atrás. Mas voltou mudado,. Vinha mais sorrisos e descontracção, apesar das cuspidelas de retornado que lhe iam atirando. De Luanda, já havia coca-cola e.
