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Parágrafos Diários: Ansiedade

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Sexta-feira, 16 de outubro de 2009. Ansiedade. Feroz e inquietante. Ansiedade. Mordaz e autoritária. Estado de espírito inquieto e que me tira o sono, pesadelo noctívago que me ataca sem piedade, mente que fervilha velozmente perdida entre mil e um pensamentos. Ansiedade. O batimento cardíaco acelerado, a pulsação que corre sem parar, os olhos abertos, cansados, como se esperassem uma qualquer reacção. Esgotado. O corpo treme, a voz falha, tudo geme. Rasgo o tecido que me cobre. De tesoura na mão, co...

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Parágrafos Diários

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Quarta-feira, 29 de agosto de 2012. Dizem que a dor é o melhor condutor para a escrita. É por isso que estou de volta a estes parágrafos que tanto me viram dissecar a minha vida. Não sei ate quando irei continuar, talvez até quando a tristeza terminar. Ate la, preciso dos desabafos, preciso das palavras no papel novamente. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo. Dizemque a dor é o melhor condutor para a escrita. As Palavras que Nunca te Direi. Heros, O Escolhido. O Blog das Sis`.

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Parágrafos Diários: Julho 2009

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Quarta-feira, 15 de julho de 2009. Ignorantes egocêntricos sedados pela sua esfera egoísta. Porra, estou farto. Desisto. Não vale a pena. Para quê? Parto sem data de retorno. Vou para onde os meus pés me levarem. Sigo numa tentativa frustrada de tentar remediar o pouco que sobrou do que sou! Casa que sofreu com as labaredas da humanidade que se tenta reconstruir agora. Preciso de me voltar a encontrar, de voltar a reconhecer o meu nome. Necessito de algo que ainda não sei o que é! Porque é que desisto?

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Parágrafos Diários: Junho 2009

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Sexta-feira, 26 de junho de 2009. Sinto-me morto numa inquietude assombrosa. Sinto-me deslocado desta realidade suja. Vejo no que me tornei e apesar do resultado ser num todo, surpreendente, o que tenho, magoa-me por ser um saco cheio de nada. Fugir para longe de tudo e todos. Correr para onde ninguém me conhece e onde as palavras não são repetidas e a esperança não me é mostrada diariamente. Mandar-me do primeiro penhasco que vir! Quarta-feira, 24 de junho de 2009. Quero estremecer o chão que pisa crian...

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Parágrafos Diários

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Domingo, 17 de abril de 2011. O tempo, ou a falta dele, mantiveram-me em cativeiro. Ali preso no soalho do meu quarto. As folhas e a tinta olhavam-me com esgar, numa zombaria constante por me verem tão perdido que já nem escrever conseguia. Demorei o meu tempo a tentar perceber o que se passava. Falta de imaginação? Alguma crise de suposto autor? Simplesmente uma amargura já tão demasiado pesada que erguer o braço para se escrever se tornava no maior dos meus obstáculos. 9 de junho de 2011 às 20:58.

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Parágrafos Diários: Há tanto que pouco me dão...

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Terça-feira, 27 de outubro de 2009. Há tanto que pouco me dão. Preciso de puxar um pouco ao sentimento. De desapertar o nó que foi dado na garganta. De soltar a voz nas palavras, numa espécie de desabafo, inaudível, apenas sonoro quando lido em voz alta. Não preciso de sofrimento quando já pouca alegria possuo. Tristeza…. Como é possível estar tão rodeado e ao mesmo tempo estar tão despojado? Que pretendem de mim aqueles que chegam de mãos cheias de nada e de falsas promessas? Quando chegará até mim?

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Parágrafos Diários: Esta estrada...

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Quarta-feira, 29 de agosto de 2012. Rastejo. Tento levantar-me! Sangro. Tropeço, as mãos estendem-se. Nenhuma consegue agarrar-me. Choro Chove. Caiem inúmeras gotas no meu rosto encharcando-me. Esta estrada esburacada cercada por soldados de pedra faz-me sentir derrotado. Olho para o céu em busca de respostas, mas as nuvens cercam os olhos de Deus e já não me sinto seguro. Porque é que complico quando tudo se mostra tão fácil? Ou será que não quero ver? O problema é que não gosto do fácil e que continuo ...

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Parágrafos Diários: Quebrado!

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Segunda-feira, 1 de outubro de 2012. Quebrado. Olho para o chão e vejo o meu corpo quebrado em mil pedaços de vidro. Mesmo assim tento alcançar um, cortando-me. Escorre sangue! Escorrem lágrimas do meu coração. Desgraçado. No chão à espera que alguém varra os cacos do que outrora fui. Quero colar-me novamente e tentar encontrar uma saída mas receio ser incapaz. Como é possível todos já terem seguido e eu nem saber onde começar? Sou a minha própria desgraça. Veneno mortal. Já vivi guerras que julguei nunc...

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Parágrafos Diários: Agosto 2009

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Sábado, 15 de agosto de 2009. Procuro entender uma razão que não existe. Compreensão de uma raça humana que nos surpreende diariamente, apagando por completo todas as dissertações antes escritas ou ditas. Somos inconstantes mutantes que se camuflam e adaptam, que se transformam e adequam às situações. Imprevisíveis na verdadeira ascensão da palavra, meticulosos e ardilosos. É impossível prevermos quem seremos. Perceber o que hoje somos! Terça-feira, 11 de agosto de 2009. Deitei-me no alcatrão, não me imp...