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espelhos d’água | dos exercícios do dizer
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Dos exercícios do dizer. It is beautiful; it is beautiful after all; I have said nothing; I leave nothing. I have not said what I wanted to say. I have so much more to say. Maurice Ravel. Espelhos d’água. 14/12/2014 – 17:41. Há uma forma difícil de temporalidade, que é a do passado* que retorna invertendo papéis, subvertendo relações, e diante do qual é possível agir de diferentes formas. Quando compreendemos erroneamente o retorno como quitação de dívida, como. 3) com narcisismo e autoengano. Talvez o t...
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pensamentos soltos: 05/15
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No alto do morro, a tardinha iluminada se despede. Seu cumprido braço de luz abraça a mata. Tela Tarde desaberta: de Martha Barros. A tardinha arrasta um manto multicor pelo fim do dia. Vacas sonolentas se coçam nas árvores. o rio apressado corre para o leito. a lua cheia insinua clareira. e os bichos da noite ensaiam mais uma retreta. Tela Canto e Arrebol: de Martha Barros. Devo confessar: o que mais me agrada ultimamente é fazer pose de namoradeira. Bartolomeu Campos de Queirós. O Delírio da Bruxa.
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pensamentos soltos: 09/14
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Galhos verdes se espalharam pelos vãos da casa destelhada. ninhos e pássaros se ajeitaram na tranqüilidade do abandono. agora tem espera de flor e filhotes. e muita cantoria tardes a fio. Tela Pássaros Amigos: de Martha Barros. E uns tempos pra cá peguei costume dependurar no beiral da minha janela lateral. o motivo é que ela descortina um mar de céu com linha do horizonte de todas as cores. chuva passa na pontinha do nariz trazendo arco. Bartolomeu Campos de Queirós. O Delírio da Bruxa.
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pensamentos soltos: Nas margens do rio
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Nas margens do rio. Um patinho solitário corta, de ponta a ponta, a imensa lagoa. seu rasto cumprido abre um vão na água azulada. meu pensamento mergulha fundo. Tela: Nas margens do rio de Martha Barros. Assinar: Postar comentários (Atom). E uns tempos pra cá peguei costume dependurar no beiral da minha janela lateral. o motivo é que ela descortina um mar de céu com linha do horizonte de todas as cores. chuva passa na pontinha do nariz trazendo arco. Nas margens do rio. Cheiro azul de luar.
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pensamentos soltos: 04/15
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Nas margens do rio. Um patinho solitário corta, de ponta a ponta, a imensa lagoa. seu rasto cumprido abre um vão na água azulada. meu pensamento mergulha fundo. Tela: Nas margens do rio de Martha Barros. Cheiro azul de luar. A noite com cara de lua cheia,. Vaga clara sobre o meu terreiro. Tela Cheiro Azul de Luar: de Martha Barros. Fez barulho de silêncio quebrado,. O voo da andorinha no rabicho da tarde. Tela: Sem título de Martha Barros. No fim de um lugar. Tela: No fim de um lugar. Nas margens do rio.
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fogo de artifício: pelos cotovelos
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O que todo mundo temia aconteceu. Pelas mãos irresponsáveis de Hermano Vianna, Caetano Veloso descobriu o que jamais poderia ter descoberto: o blog. Esse descuido do acaso - a carreira artística - foi sua distração enquanto o mundo vivia revoluções importantes. Mas, entre o aclaramento de uma e outra polêmica envolvendo seu nome e eventuais participações de Diogo Mainardi ou Bruno Tolentino, Caetano Veloso foi aplicando sua atenção no trabalho de saneamento moral da grande mídia. Aos 66 anos de idade, Ca...
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fogo de artifício: presente
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Gosta de proclamar aos quatro ventos o real propósito de se fazer poesia no Brasil de hoje: comer gente. Foi um achado e um alívio quando ouvi isso pela primeira vez. Finalmente me era apresentada uma atividade docemente irresponsável, cujo alvo não seria outro senão a recompensa para minhas flechas mais vis. Há dois anos atrás resolvi publicizar meu jeitinho num podcast chamado Bagatela. Reuniu meus posts, de maneira tão secreta quanto generosa, num disco virtual. Andrea e Délio produziram um trabalho l...
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pensamentos soltos: 01/11
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Enquanto eu corria sem rumo na manhã azul, um miúdo pardal chegou bem perto, passou por mim e seguiu caminho. meu pensamento pegou carona nas asinhas frágeis, rumo à paisagem ensolarada. Tela: Bicho solto de Martha Barros. As árvores do morro alto acenam para a tardinha esmaecida. enquanto a noitinha se anuncia rodeada de ventos frescos, grilos abraçam o silêncio e sapos gordotes engolem nuvens vermelhas. Tela: Ternuras do ocre de Martha Barros. Bartolomeu Campos de Queirós. O Delírio da Bruxa.
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fogo de artifício: da caridade de quem nos detesta
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Da caridade de quem nos detesta. Quer ver um bom show de humor? Que o Ministério da Cultura vem promovendo sobre a reforma da Lei Rouanet. Não que as propostas do governo tenham alguma graça: risível é a reação dos produtores culturais, vassalos fiéis do capetalismo neoliberal. Das mídias digitais, a economia solidária da rede de Pontos de Cultura e a indispensabilidade do diálogo com o lado sério do poder, como as pastas da Fazenda e do Trabalho. Na política, a arte da polis. Tu é puético, hein, garoto!
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fogo de artifício: virou manchete
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O Rio de Janeiro continua sendo. A prova é Silvia Machete. A cantora que rima com chacrete. Com a seca da espontaneidade, a língua portuguesa começou a dar guarida pra cantoras mais frankfurtianas. O show em que canta Carlos, Erasmo. O barato totalmente carioca de Silvia – como explicado. Para justificar o que faz. Ao vê-la em cena, ninguém imagina no que – nem pra quem – Silvia Machete vai dar. Em se tratando de uma nova cantora brasileira, este é o maior elogio possível. My love xuxu. as bolhas de ...
