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ao acaso das linhas: July 2007
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Ao acaso das linhas. Friday, July 13, 2007. O AMOR EM VISITA. Dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra. E seu arbusto de sangue. Com ela. Dai-me uma folha viva de erva, uma mulher. Seus ombros beijarei, a pedra pequena. Do sorriso de um momento. Mulher quase incriada, mas com a gravidade. De dois seios, com o peso lúbrico e triste. Da boca. Seus ombros beijarei. Uma mulher com quem beber e morrer. Quando fora se abrir o instinto da noite e uma ave. O atravessar trespassada por um grito marítimo.
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ao acaso das linhas: January 2007
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Ao acaso das linhas. Wednesday, January 31, 2007. Tem na maneira de olhar. Tem na maneira de olhar. De quem pretende fixar-se. E o seu vulto quando passa,. Parece deixar no espaço,. A graça de uma saudade! Há no seu riso -. Que lembra um laivo de sombra. Nessa beleza tão séria. Onde tudo quanto é belo. Meus amigos, a vida! Falei de amor, pus-me triste. Posted by marina at 2:54 PM. Tuesday, January 30, 2007. O fogo que na branda cera ardia. O fogo que na branda cera ardia,. E, remetendo com furor sobejo,.
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ao acaso das linhas: May 2007
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Ao acaso das linhas. Thursday, May 03, 2007. Um poema cresce inseguramente. Na confusão da carne,. Sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,. Ou sombra de sangue pelos canais do ser. Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência. Ou os bagos de uva de onde nascem. As raízes minúsculas do sol. Fora, os corpos genuínos e inalteráveis. Do nosso amor,. Os rios, a grande paz exterior das coisas,. As folhas dormindo o silêncio,. As sementes à beira do vento,. A hora teatral da posse. E pela primeira ...
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ao acaso das linhas: March 2007
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Ao acaso das linhas. Friday, March 23, 2007. Em que os gestos são suaves. Em que dois corações parecem ser um só. E a ilusão uma benesse. Como se fosse apenas um beijo. Em que os lábios se misturam. Apertando o ventre e retendo os suspiros. Como se fosse apenas uma noite. Em que os corpos se desejam. Sem sentir o chegar da madrugada. Não me falam em dor. Por uma partilha sem retorno. A lembrar diálogos num labirinto. Por uma vontade reprimida. De tão privada que é. Ainda me falam em esperança. De silênci...
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ao acaso das linhas: June 2007
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Ao acaso das linhas. Sunday, June 24, 2007. O poeta pede ao seu amor que lhe escreva. Amor de minhas entranhas, morte viva,. Em vão espero tua palavra escrita. E penso, com a flor que se murcha,. Que se vivo sem mim quero perder-te. O ar é imortal. A pedra inerte. Nem conhece a sombra nem a evita. Coração interior não necessita. O mel gelado que a lua verte. Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias,. Tigre e pomba, sobre tua cintura. Em duelo de kordiscos e açucenas. Enche, pois, de palavras minha loucura.
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ao acaso das linhas: December 2007
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Ao acaso das linhas. Thursday, December 27, 2007. A carta da paixão. Esta mão que escreve a ardente melancolia. É a mesma que se move entre as nascentes da cabeça,. Que à imagem do mundo aberta de têmpora. Ateia a sumptuosidade do coração. A demência lavra. A sua queimadura desde os recessos negros. As estações até ao cimo,. Nas sedas que se escoam com a largura. Da luz e a espuma, ou da noite e as nebulosas. E o silêncio todo branco. A montanha desloca-se sobre o coração que se. Obscuras, a lua. E o gra...
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ao acaso das linhas: October 2007
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Ao acaso das linhas. Wednesday, October 10, 2007. Oh, je voudrais tant que tu te souviennes,. Des jours heureux quand nous étions amis,. Dans ce temps là, la vie était plus belle,. Et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui. Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,. Tu vois je n'ai pas oublié. Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,. Les souvenirs et les regrets aussi,. Et le vent du nord les emporte,. Dans la nuit froide de l'oubli. Tu vois, je n'ai pas oublié,. La chanson que tu me chantais.
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ao acaso das linhas: December 2006
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Ao acaso das linhas. Saturday, December 30, 2006. No prato da balança um verso basta. Para pesar no outro a minha vida. Como sou balança de signo. acho bem. e para dar entrada a um novo ano.). Posted by marina at 4:51 PM. O pecado não existe, excepto na medida em que o criamos. Somos nós, portanto, que devemos destruí-lo. Se escolhermos fazer o mal, ele existirá até que o destruamos. O bem não podemos fazê-lo, pois ele é o próprio alento do Universo;. Mas podemos escolher respirar e viver nele e com ele.
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ao acaso das linhas: February 2007
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Ao acaso das linhas. Tuesday, February 27, 2007. Das tuas ancas aos teus pés. Quero fazer uma longa viagem. Sou mais pequeno que um insecto. Percorro estas colinas,. São da cor da aveia,. Que só eu conheço,. Há aqui um monte. Oh que musgo gigante! E uma cratera, uma rosa. Pelas tuas pernas desço. Ou adormecendo na viagem. E alcanço os teus joelhos. Como os ásperos cumes. Para teus pés resvalo. Para as oito aberturas. Dos teus dedos agudos,. Lentos, peninsulares,. E deles para o vazio. Se eu pudesse volta...