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Ausência de vocábulo: "maybe that's why this feels so otherworldly"
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Tuesday, 14 July 2015. Maybe that's why this feels so otherworldly". O sonho da razão produz cartões postais. Eróticos das viagens que eu não fiz. Ao triângulo das bermudas. E filmes independentes de baixo orçamento de super-heróis. E me lembra que eu perdi meu eixo magnético. Atormentado pelo arco e flecha das tuas sobrancelhas. My biggest fear is if i let you go dizia a música. Mas é que se você for mesmo. Eu terei que te dizer que ainda tenho medo de ter paralisia do sono. Mas na verdade é só que.
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Ausência de vocábulo: March 2015
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Thursday, 26 March 2015. Essa é outra possibilidade para explicar o mal estar. Nunca fui de enjoar ao andar de barco, mas também nunca passei muito tempo em um e dizem que grandes percursos enjoam como o diabo. Eu esqueci de muito coisa. Esqueci que não dá pra se fazer uma auto-cirurgia quando é um processo complicado, que mexe com o estômago, esqueci que sangue ainda tem o mesmo gosto de ferro, que eu ainda não aprendi a não botar as mãos no fogo e que não há nada de novo sob o sol. É bom e eu gosto.
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Ausência de vocábulo: vitrum
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Tuesday, 9 June 2015. Te vestir de orações mal empregadas. E alfabetizar as veias do teu sangue. Esperar que tuas tromboses aprendam a ler. As formas monstruosas se projetando num mesmo teto. Com intervalos de cinquenta e dois segundos. Entre um slide e outro. E quem sabe referenciar um roteiro de filme de terror. Tu dorme de luz acesa porque assistiu babadook. E tem medo braços longos demais pra alcançar qualquer coisa. Sem dar voltas nas próprias coxas. E talvez tu ainda mantenha. E montes letras de pó.
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Ausência de vocábulo: July 2015
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Tuesday, 14 July 2015. Maybe that's why this feels so otherworldly". O sonho da razão produz cartões postais. Eróticos das viagens que eu não fiz. Ao triângulo das bermudas. E filmes independentes de baixo orçamento de super-heróis. E me lembra que eu perdi meu eixo magnético. Atormentado pelo arco e flecha das tuas sobrancelhas. My biggest fear is if i let you go dizia a música. Mas é que se você for mesmo. Eu terei que te dizer que ainda tenho medo de ter paralisia do sono. Mas na verdade é só que.
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Ausência de vocábulo: December 2014
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Saturday, 27 December 2014. Descongestionante (ou leia a bula). Eu durmo debruçada sobre a febre e a dor de garganta. Não me resta nem o esconderijo dos edifícios. Nessa cidade onde o sol é mais quente e o céu mais baixo. Carregado por prédios de seis andares . Um e-mail escrito no verso de uma folha de urtiga. Abre portas de percepção das minhas prateleiras de livros. Pequenas tamanho copinho de xarope expectorante. E dentro deles bóia lacrimejando. Saturday, December 27, 2014.
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Ausência de vocábulo: April 2015
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Thursday, 23 April 2015. O suor e a chuva tem o mesmo gosto. Sobre os corpos afogados na cerveja mais. 2,50 o latão. E as saias coloridas de havana. Não tem espaço e nem bolsos. A revolução é conduzida. Pelo elétrico impacto das palmas. Das bailarinas mais experientes. Recife requebra em rimas sujas. As famílias tradicionais e os castigos. Com passos de flamenco e beijos que não seriam permitidos. Em novelas no horário nobre. E é abraçada pela cintura. Pelo braço do mar. O banquete é a carne quente.
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Ausência de vocábulo: banho maria
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Thursday, 25 June 2015. Fala mais devagar por favor mesmo que. Você odeie falar mais devagar. Pra dar tempo de fotografar o que tu diz. Dentro dessa gaiola de dentes guardados. Andábamos rápido demais para encontrarmo-nos. Mas procurando o tempo todo. Mas talvez manãna eu atrase cinco minutos. E chore nas torradas de café da manhã. E leia o destino nos farelos. Com certeza tem por aí. Two lost souls nadando numa poça de mijo. Reclamando que tá tudo amarelo demais. E que já não chove em macondo.
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Ausência de vocábulo: January 2015
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Saturday, 31 January 2015. Esse humor cansado desce como uma aranha. Pendurado na teia mofada do instante. Compondo samba pra parte mais embaçada da tarde. Quando o sono pós-almoço dá choque nos sentidos. Já tão pouco exercitados ultimamente. Males automáticos, veja bem. E daria boas vindas. Se isso fosse como uma selva. Se fôssemos mesmo ficção no meio das pedras. Teus olhos de névoa criam nuvens. Para dentro do teu próprio azul. Nublando o cinza das margens das tuas folhas. Enquanto o noticiário diz.
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Ausência de vocábulo: August 2014
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Friday, 29 August 2014. Technicolor motion picture corporation. A desgraça da experiência divina. E o simulacro dos intestinos educados. De humanos que cagam uns sobre os outros. Numa perfeita metáfora vertical. Vinda dos prédios dos bairros novos. Pousados como naves espaciais nos cotidianos pacatos. Não dialogam com o barulho da minha mente. Que tapou os olhos ouvidos e demais orifícios de contato. Pra aprender que o limo de tédio que cheira mal. Nos prédios de classe média da zona norte. Às ferrugens ...
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Ausência de vocábulo: queria chamar esse poema de baliza
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Thursday, 25 June 2015. Queria chamar esse poema de baliza. Uma mosca realiza um pouso de emergência nos arredores de cuba. Sentindo o péssimo pressentimento de estar sendo seguida. Por aeroportos internacionais com cinquenta por cento dos vôos. Atrasados até segunda ordem em decorrência. De qualquer desastre natural de um filme dirigido por michael bay. Pedágios impedem átomos de realizar ligações entre estradas. It's politics you know. E dizer isso em espanhol soaria bem mais bonito. Mas quem se importa.