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Sal em Bocas Secas: SALGUEIROS
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Sexta-feira, 2 de maio de 2008. Eduardo B. Penteado. Que cada lágrima derramada no silêncio da distância. Se molde nos arcos de nossa ponte de pedra. Que atravessa um riacho turvo de insegurança. Nossa ponte não toca as margens, e nem poderia,. Pois nunca tivemos começo nem fim. E nem o tempo. Gosto de contemplar a areia fina da ampulheta. Minha mais falsa amiga e infiel companheira. Dançando a valsa do adeus sobre o parapeito de limo. Chovendo a areia da verdade sobre a ponte do destino. Rio de Janeiro,...
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Sal em Bocas Secas: AREAL
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Sexta-feira, 2 de maio de 2008. Eduardo B. Penteado. Um dia, parti de olhos vendados. Para desbravar os desertos. Pisoteei flores raras em teu oásis de diamante. Mas o mundo é infinitamente finito! Sempre em frente, em minha marcha. Regressei ao ponto de partida. Foi então que vi os muros. Encontrei uma porta sólida e impenetrável. Cuja única chave jaz perdida. Sob as areias dos desertos de minha vida. Parto agora numa busca mais objetiva. Buscarei a chave que abre a tua porta. Um oceano de areia. E em m...
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Sal em Bocas Secas: RECATO
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Sexta-feira, 2 de maio de 2008. Eduardo B. Penteado. Tu, que estás sempre presente. A cada dia num rosto diferente. Anônima e perdida entre minhas lembranças. Memórias de um tempo de recato, distante. Em que todo o meu amor cabia numa estrofe. E todo o meu desejo, num olhar de relance. Olhar que despia teu tabu num segundo. E te vestia com toda a libido do mundo. Assim, sem mais nem menos. Como num longo estalar de dedos. À sombra de minhas ilusões e medos. Sempre te amei assim, nas sombras. VONTADE E LI...
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Sal em Bocas Secas: TREVAS
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Sexta-feira, 2 de maio de 2008. Eduardo B. Penteado. É linda a lua do meio-dia. Brilha tola em sua própria mentira. Brilha sobre os espectros. Brilha sobre a abadia. Reina sobre os ausentes. Reina sobre o messias. Os Monges Ébrios de Vinho. Não mais habitam a abadia. Não mais descem a escadaria. Deixaram-me aqui, sozinho. Um brinde, então. É linda a lua do meio-dia. Brilha tola em sua própria mentira. Atravessei o espelho, e voltei. Vi meu outro eu, sereno. Cantei um poema hermético. Sem rimas, sem versos.
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Sal em Bocas Secas: BLISS THIS
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Sexta-feira, 2 de maio de 2008. Eduardo B. Penteado. Stay away from my old swamp. It´s cold and dark and damp. Oh, yes, I guess I love the mess. That hides beneath my false distress. No trees, no breeze, no lust, no leaves. My madness coupled with disease. All your screams are muffled dreams. And all your hope lies with the fiend. Everything that you most fear. Is waiting for your face in here. Hold me, hold me, metal tonsils. Abort me, blind eyes of justice. I have thrived, thus I have failed. Visualiza...
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Sal em Bocas Secas: CLAUSTRO
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Sexta-feira, 2 de maio de 2008. Eduardo B. Penteado. Bombeia o passado em minhas veias. Com um estrondo milenar. Preenchendo os espaços do meu claustro. Túneis que fatalmente me levam. A lembranças cada vez mais remotas. Cheguei a lugar nenhum, outra vez. Nas ruínas de onde tudo começou. Coloquei o passado na estante. E tudo se espalhou por onde agora piso. Vozes, nomes, datas, rosto. Vozes, nomes, datas, corpo. Cansei de fingir que vivo no presente. A saudade morde a carne dura. Eduardo B. Penteado.
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Sal em Bocas Secas: SAIDEIRA
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Sexta-feira, 2 de maio de 2008. Eduardo B. Penteado. Andando entre olhos que me odeiam. Eu não encontro mais. Motivos para rir à toa em bares sujos. Em seu hábitat natural! Não espero que você me entenda. Perambular à noite à esmo. Simplesmente não me satisfaz. Cansei do gosto amargo desses fins de noite. Por que negar o bom da vida. E nem conseguir ser normal? Não espero que você me entenda. Eduardo B. Penteado. Assinar: Postar comentários (Atom). Sal em Bocas Secas. Minha lista de blogs.
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POESIA, MOSTRA TUAS CARAS !: Espera do encontro (Denizis Trindade)
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POESIA, MOSTRA TUAS CARAS! A POESIA CONTEMPORÂNEA MOSTRANDO SEUS REPRESENTANTES E SUAS VÁRIAS FACES. Sexta-feira, 28 de novembro de 2008. Espera do encontro (Denizis Trindade). Quando alguém chegar,. Que eu possa dar. Meu sorriso, o céu e o mar,. No melhor do meu olhar. Que eu possa dar. No centro do meu altar. Quando alguém chegar,. Que eu possa dar. O mais doce manjar,. Os licores do meu bar. E um arde quem só quer se dar! POESIA MOSTRA TUAS CARAS. Assinar: Postar comentários (Atom). Comunidade Poemagi...
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POESIA, MOSTRA TUAS CARAS !: ADOÇÃO (Teresa Drummond)
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POESIA, MOSTRA TUAS CARAS! A POESIA CONTEMPORÂNEA MOSTRANDO SEUS REPRESENTANTES E SUAS VÁRIAS FACES. Sábado, 10 de janeiro de 2009. Quando o coração reclama. E na corda bamba grita. Quando o coração aflito. Se liberta de medos. E em seu espírito urge. Quando o coração se surpreende. Convexo, pleno, sem fronteira. E desponta o seio. E se faz ventre. POESIA MOSTRA TUAS CARAS. Assinar: Postar comentários (Atom). POESIA MOSTRA TUAS CARAS. Nada de irmos embora pra Pasárgada (pelo menos não agora)! Poetas 3 x 4.
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Sal em Bocas Secas: O OLHO NA FECHADURA
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Sexta-feira, 2 de maio de 2008. O OLHO NA FECHADURA. O OLHO NA FECHADURA. Eduardo B. Penteado. É como esconder um poema. Escondo então a pena assassina. É como saber a hora da morte. É como o arame farpado. Que cerca o horizonte. Corre livre pelos campos. Pelos rios, pelos montes. Corre livre, ó carcereiro. Faz de mim teu prisioneiro. Baixa então o nevoeiro. Me procuro, mas não me vejo. Fecha então a porta do teu desejo. Eduardo B. Penteado. Assinar: Postar comentários (Atom). Sal em Bocas Secas.