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poemario: Novembro 2008
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Ela é a fonte. Eu posso saber que é a grande fonte. Em que todos pensaram. quando no campo. Se procurava o trevo, ou em silêncio. Se esperava a noite,. Ou se ouvia algures na paz da terra. O urdir do tempo - -. Cada um pensava na fonte. Uma coisa milagrosa que acontecia. Ninguém falava dela, porque. Era imensa. mas todos a sabiam. Como a teta. como o odre. Algo sorria dentro de nós. Minhas irmãs faziam-se mulheres. Sorria dentro de mim uma aceitação. Do trevo, uma descoberta muito casta. O voo da ave.
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poemario: Janeiro 2010
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É a ideia do teu ser. Que me vem de te olhar, que, ao entreter. Os meus olhos nos teus, perco-os de vista. E nada fica em meu olhar, e dista. Teu corpo do meu ver tão longemente,. E a ideia do teu ser fica tão rente. Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me. Sabendo que tu és, que, só por ter-me,. Consciente de ti, nem a mim sinto. E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto. A ilusão da sensação, e sonho,. Não te vendo, nem vendo, nem sabendo,. Que te vejo, ou sequer que sou, risonho,. Dia mundial da poesia.
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É a ideia do teu ser. Que me vem de te olhar, que, ao entreter. Os meus olhos nos teus, perco-os de vista. E nada fica em meu olhar, e dista. Teu corpo do meu ver tão longemente,. E a ideia do teu ser fica tão rente. Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me. Sabendo que tu és, que, só por ter-me,. Consciente de ti, nem a mim sinto. E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto. A ilusão da sensação, e sonho,. Não te vendo, nem vendo, nem sabendo,. Que te vejo, ou sequer que sou, risonho,. Bom ano para ti!
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poemario: Outubro 2010
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Eu não sou a que aparece. Eu sou a que me inventei. Vou renascer do meu fim. Hiperligações para esta mensagem. Ver o meu perfil completo. Anunciada embarcação da histeria. Carlos drummond de andrade. Como conversámos aquela noite. Crepúsculo david mourão ferreira. Dia mundial da poesia. E m de melo e castro. Fiama hassa pais brandão. João miguel fernandes Jorge. O voo da ave. Pictures of the gone world. Poemas de amor do antigo egipto. Sophia de mello breyner. Uma coisa em forma de assim.
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Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,. Que rio e danço e invento exclamações alegres,. Porque a ausência, essa ausência assimilada,. Ninguém a rouba mais de mim. Carlos Drummond de Andrade ). Carlos drummond de andrade. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo. Anunciada embarcação da histeria. O voo da ave.
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Eu não sou a que aparece. Eu sou a que me inventei. Vou renascer do meu fim. Saudades de te ler por aqui. 25 outubro, 2010. 25 outubro, 2010. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo. Anunciada embarcação da histeria. Carlos drummond de andrade. Como conversámos aquela noite. Crepúsculo david mourão ferreira. Dia mundial da poesia. E m de melo e castro. Fiama hassa pais brandão. João miguel fernandes Jorge. O voo da ave. Pictures of the gone world. Poemas de amor do antigo egipto.
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poemario: Junho 2008
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Sofia crespo - anunciada embarcação na histeria. Desviei para leste do diabo. Onde existe uma terra,. Colinas secas que prolongam. O dorso de um cabo maldito,. Encerrado de imensas histórias de fim. E um gigantesco mar de água. Nos dias de menos fogo,. Os pescadores juntam-se,. À volta de um balde sem fundo,. E tentam pescar a terra. O sol já não existe para este lado,. E quando da onda há outra força,. Pelo lado direito existe, igualmente,. Um começo de noite, um diferente silêncio,. Ó redenção do mármo...
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poemario: Setembro 2009
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Então sento-me à tua mesa. Porque é de ti. Que me vem o fogo. Não há gesto ou verdade onde não dormissem. Tua noite e loucura,. Não há vindima ou água. Em que não estivesses pousando o silêncio criador. Digo: olha, é o mar e a ilha dos mitos. Tu dás-me a tua mesa, descerras na vastidão da terra. A carne transcendente. E em ti. Principiam o mar e o mundo. Hiperligações para esta mensagem. Fui ave ou sol ou flor. Ao pé de ti. Hiperligações para esta mensagem. Etiquetas: eugénio de andrade. O voo da ave.
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poemario: Dezembro 2010
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Carlos drummond de andrade. Cada irmão é diferente. Sozinho acoplado a outros sozinhos. A linguagem sobe escadas, do mais moço,. Ao mais velho e seu castelo de importância. A linguagem desce escadas, do mais velho. São seis ou são seiscentas. Distâncias que se cruzam, se dilatam. No gesto, no calar, no pensamento? Que léguas de um a outro irmão. Entretanto, o campo aberto,. Os mesmos copos,. O mesmo vinhático das camas iguais. A casa é a mesma. Igual,. Vista por olhos diferentes? Ser irmão é ser o quê?