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O Lugar & os Monos (l): 01-06-2008
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Por oposição ao Lugar, o Globo não tem a possibilidade de representação. O lugar pode ser representado na medida em que através dele se tornam sempre e de novo presentes o meu corpo e as coisas que preenchem o lugar. Dito assim, este é o lugar do eu presente, aqui-e-agora, mas há os lugares de onde vim e os lugares para onde tenciono ir. Eles estão presentes na medida em que estão presentes na memória. Se podemos descobrir novos lugares, por uma espécie de zoom out. A este lugar “globalizado”...8221; [Jo...
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O Lugar & os Monos (f): não tarda aí o crepúsculo
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Sábado, 14 de fevereiro de 2009. Não tarda aí o crepúsculo. Corpo de mim minha árvore podada. A quem pela presença insistente do olhar. Foi ofertada a multiplicidade do ser. Corpo em misterioso jardim plantado. Cujo tronco ergue-se solene e calmo. E seus ramos roçando o céu imitam. Corpo meu ergue a voz poderosa. Que desde os tempos imemoriais. Pune o silêncio e castiga a morte. Deixa meu corpo que a palavra se solte. E que a palavra esvoace através do éter. E cruze em todas as direcções o esférico.
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O Lugar & os Monos (l): 01-04-2008
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O verbo quis ser homem. Pegou num bocado de argila com que recobriu a sua essência. Não soprou lá para dentro porque todo ele era já espírito. Limitou-se a dizer: Eu sou o que sou, sou o Símbolo. O que une as pontas e faz o reconhecimento, o que introduz a convexidade do espírito na concavidade da carne. Com os dedos, premiu as pontas soltas do barro até fundi-las e sentiu-se aprisionado na carne. O seu irmão Diábolo. E o filho do Eterno respondeu ao filho do Eterno: Eu sou o conceito, não separarei.
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O Lugar & os Monos (e)
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O Lugar and os Monos (e). Sexta-feira, 6 de junho de 2008. Propus a Sara que falássemos dos acontecimentos desta madrugada. A sua expressão angustiada indicava que algo de terrível acontecera naquele lugar, naquele planeta. Sara não era pessoa para reticências. Anuiu. A Sara reunia em si as duas grandes competências da medicina moderna: o diagnóstico e a cirurgia topossomáticos. A grande última descoberta da medicina era a da dupla representação celular que consistia, só para simplificar, no seguinte:.
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O Lugar & os Monos (m): A matéria: a visão poética.
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Segunda-feira, 27 de outubro de 2008. A matéria: a visão poética. Num postal anterior coloquei lá este quadro sem qualquer explicação ou legendagem. Melhor, limitei-me a dizer que "Há dois tipos de partículas elementares, os fermiões e os bosões. Deixando de lado as complicações das estatísticas quânticas e simplificando: os fermiões (quarks e leptões) têm massa; Os bosões - fotão, gluão, W e Z - são portadores de força.". Acho que está na altura de o fazer e aproveito para falar dos hadrões. Definidos p...
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O Lugar & os Monos (m): O funeral da Pátria
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Segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009. O funeral da Pátria. Foi dito que a " vitória da revolução é, antes de mais nada, um triunfo da opinião pública.". Publicada por Rodrigo Fernandes (ex Rodrigo Rodrigues). E agora, nesta crise? Quem faz a opinião pública? Por enquanto, são apenas sinais fascizantes.ficaremos por isso? 24 de fevereiro de 2009 às 10:24. Fiquei imensamente feliz por ter notícias suas e que se encontra bem. Toda a felicidade do mundo para si - para a Teresa e Myriam. O funeral da Pátria.
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O Lugar & os Monos (b): O que os bichos não dizem mas fazem: 1. a Laranjinha.
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Sexta-feira, 28 de novembro de 2008. O que os bichos não dizem mas fazem: 1. a Laranjinha. Conhecem os "meus" (não é possessivo. Bichanos actuais. Temos uma família constituída pelos meus seguidores e a tia Laranjinha. Há que acrescentar-lhe o Black que parece ser de muitas famílias ao mesmo tempo e não tem paternidade confirmada em relação a nenhum dos menores, salvo a Farrusca em relação a quem pende uma paternidade putativa. Quando dou comida de lata aos petizes, elas autorizam-me que eu passe as tige...
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O Lugar & os Monos (m): A criação
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Sexta-feira, 6 de junho de 2008. A monotonia de ser único. A criação é um momento de desenfado – deus, enfadado da sua interioridade, exterioriza-se. E deus viu que assim era bom. Porque naquele momento sucedeu o que é impensável acontecer a um deus, a experiência da finitude. No último dia da criação, deus contemplou e estabeleceu e santificou um período de descanso. Deixou-se adormecer, experimentando um novo estado de tranquilidade, e murmurou: “eu sou o que sou”. Gostei dessde "deixou-se adormecer".
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O Lugar & os Monos (f): Desta janela em que me abismo
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Terça-feira, 23 de dezembro de 2008. Desta janela em que me abismo. Lá fora numa manhã parada de horas murchas. Sente-se o estado geral de inquietação um silêncio. Como é hábito no tempo que precede as provações. Ramos d’árvores pendem mudos desinteressados. O Sol não derrama ainda os habituais fios doirados. Sobre o cinzento pardo das manhãs empasteladas. Debruçado sobre o mundo a meus pés erguido. Oiço o marulhar do abismo cavo e gurgitante. Coração bate, bate com surpresa aflita e muda. Bate bate cora...
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O Lugar & os Monos (b): Como despachei o Zinga
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Sexta-feira, 3 de outubro de 2008. Como despachei o Zinga. Sou um mau falante de Tamasheq: o raro que conheço é só para me dar ares. Não abdico, por isso, do meu tradutor de francês para conversar com os membros do povo do véu e junto sempre, como condimento à conversa, à noite à lareira, uns tragos de chá,e apenas uns tragos que demasiado seria recebido como rudeza e má criação. Para além de que, como sanciona a vasta sabedoria tuaregue, a água pode tornar um homem em escravo. Fantástica, a origem do no...