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Vozes no Espelho: “Não há mais nada a perder”
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Quinta-feira, 8 de outubro de 2015. 8220;Não há mais nada a perder”. Somente após a cicuta diária. De anos – decênios. Damo-nos conta que o corpo insiste. Em asas e afeição para o voo. Após partir a voz no grito cavo/ dia a dia. Enfim aprendemos o silêncio. Das madeiras mais sólidas. Depois de extremo temor, covardia. A nos engessar a musculatura e o olhar. Nasce uma face sobre a face. Que não teme ruga ou cicatriz. Somente depois de velhos, pensamos:. Ainda há o café.
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Vozes no Espelho: Minério
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Domingo, 27 de setembro de 2015. Não quero pôr em grades a felicidade. Não quero pintar olhos ainda mais tristes. Tampouco espalhar pó de arsênio. Nos lares já cinzentos. É desacorrentar Prometeu do dia a dia. Que se submete a todo estado de coisa. E a liberdade é um pouco mais. Do que girândolas e tamborim. Ou um corpo lapidado para os futuros vermes. É preciso procurá-la como se fosse. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom).
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Vozes no Espelho: Outubro 2014
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Segunda-feira, 27 de outubro de 2014. Ao Som de Um Rio Inquieto (esboço). Se fosse possível segurar a certeza em uma das mãos. E atravessar com ela o deserto. Se a certeza fosse uma revelação clara e pacífica. Mas ainda carregamos confusos. O peso de dois oceanos nos olhos. E a chuva magoa o último passeio. Dor de quem permanece sondando. A aspereza inóspita de uma floresta –. Ah, alívio de quem parte – com ou sem resposta –. O vento é o débito com nossa senda e sangue.
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Vozes no Espelho: Maio 2015
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Quarta-feira, 27 de maio de 2015. O que faço de mim, deste livro. Vário, que brotou sem rumo? Anti-livro que se abre. O que faço desta luz. E se me escapa? Sem direção ou unidade. Projeto para o pó. Vença em mim, afinal. O livro que brotou em mim. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Ela fala comigo como se eu fosse um feto num vidro. Ela é dura como um ábaco chinês. Um rochedo que não contrai limo. Um processador último modelo. Já aprendi o suficiente.
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Vozes no Espelho: Agosto 2015
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Sábado, 29 de agosto de 2015. Poema para Vanessa Regina. É a luz da tua Casa. Que te enche de voos. E na paciência de lidar. Cumula de ouro tuas mãos. É clara tua casa silábica. Cortam os adjetivos fáceis. E gerúndios de pó. A morte é uma palavra. Pra teus raios lúcidos. E na dor o que mais destilas. É vida que desconheces. E pulsa na tua poesia. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Quinta-feira, 27 de agosto de 2015. Tamanho barco a vela. Que vende c...
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Vozes no Espelho: Setembro 2014
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Domingo, 14 de setembro de 2014. Dentro da noite se abre. Mais densa e silenciosa. Apaziguando o relógio, as chuvas. E o indizível coração da caverna -. Mais densa e silenciosa. Cuja forma é mais perfeita. Que perfeição da esfera. E o ritmo em órbita. A beijar nossa alma. É a paz que almejamos. É o pouso que amamos. Mais densa e silenciosa. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Entre em contato com o autor para pedir o seu. Sombra, silêncio ou espuma.
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Vozes no Espelho: Ainda há o café
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Segunda-feira, 12 de outubro de 2015. Ainda há o café. Ainda há o café. O café puro da manhã:. 8211; Fruto estrangeiro do tempo -. Da sua pequena casa onde. Ainda há o café aromático. Com sabor de alvorada. Uma cadeira para o domingo. E um silêncio fabricado por ilhas. Para o verso amplo /para. As laudas de uma embarcação. Não há ouvido que interpretem. Um organismo de acordes. A forma íngreme de uma melodia. A sensibilidade é um país devastado. Há olhar que as alimente?
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Vozes no Espelho: Janeiro 2015
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Sexta-feira, 30 de janeiro de 2015. A certeza de que essa lâmpada morna. Apagar-se-á de vez /um dia/. A certeza de saber minhas mãos. Imóveis e plantadas na terra. A certeza óbvia de que todos. Que são expelidos desse ônibus raquítico. Apagar-se-ão, um dia,. A certeza de que amanhã. Nem memória restará dos entes queridos. Para Restar e Lembrar. Enche minha taça. Por favor. Que ainda é tempo. E acordar os mortos. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest.
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Vozes no Espelho: Novembro 2015
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Poemas de Leonardo da Silva Alves. Quarta-feira, 25 de novembro de 2015. Cerrar é findar, enfim. Jamais rescindirá o imprevisto. Uma bobina de telex. Jamais hão de subverter. É um lance de dados. No acaso do tempo. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Segunda-feira, 23 de novembro de 2015. Não li todos os livros. La Chair est triste, helas! Et j'ai lu tous les livres. Não li todos os livros. Mas com os poucos. Que me foram íntimos. Suas palavras e sons). Colho a fúria do mar. O estágio...