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Rapsodo Brasileiro: Caso casado.
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Quarta-feira, 12 de agosto de 2009. Como de costume, Beto. Tocou a campainha da casa de Clarinha. Pela hora, a mãe da menina já sabia que era o garoto chamando a sua filha para brincar na praça. Chegou, escova os dentes e pode sair. Já sabe, né. Se não voltar antes do escurecer eu boto Deus e o mundo atrás de você! E não me saia daquela praça! Já sabia que o discurso não mudava, e mentalizava palavra por palavra enquanto pronunciava freqüentes. Você já sentiu ciúmes? Não sei, acho que já. Por que? Acho q...
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Rapsodo Brasileiro: Novembro 2008
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Sexta-feira, 21 de novembro de 2008. À noite, quando deitas. E teus lindos olhos fechas. Sabes que é minha,. A altiva voz que te clama. E sabes, que se tentas, podes ver-me. A, por ti, sem rumo vagar. Nos umbraos da vida. Sem pensar em te esperar,. A querer te preocupar. Vê-me implorar-te a cada esquina. Sabes que teu corpo, peço! Pois a cada só manhã. Sei que quando sinto o teu cheiro. Tu,também, meu cheiro sentes. E quando insistimos em pensarmo-nos. Vêmos duas amantes almas. Que, separadas bruscamente,.
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Rapsodo Brasileiro: Julho 2009
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Sábado, 25 de julho de 2009. Do asfalto macio para o barro enlamaçado. Ao acento do carona. Postado por Hugo Arruda. Segunda-feira, 6 de julho de 2009. De um cão vagabundo fez-me rei. Perdido no mundo a paz encontrei. Tão belos seus olhos, minha querida. Esquece-se a dor e o cansaço da lida. Quis cobrir-te de carinho e atenção. E você receosa de minha vida vadia. Mas dentro aqui só amor e emoção. Eu sei, por ti vou proceder. Abandonarei de vez a orgia. E foi só um deslize sem valor. A Quem Está Longe.
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Rapsodo Brasileiro: Novembro 2009
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Domingo, 15 de novembro de 2009. Tanto que apaguei tudo. Para dizer: ‘Eu te amo’”. Tolas palavras, as dos poetas. A vida vazia era remédio para viver sem abalos. De tensões, nada entendia. Era frígida, calma, e sempre lúcida. Nem a morte dos pais a fez chorar. Ela bem que tentou, mas as lembranças dos açoites e maltratos contiveram os traços e a velha expressão estática voltou a reinar na bela face da moça. Nem de morte os poetas entendem. De Bom dia à como vai, do talvez amanhã ao hoje sim. Os dias ...
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Rapsodo Brasileiro: O maior dos amores
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Quinta-feira, 6 de agosto de 2009. O maior dos amores. Sei da angústia que me dá viver. Desde o dia que me esquadrinhei. E decidi sozinho o caminho percorrer. Eram tantas as opções de vida plena. Que eu me vejo optar pela esbórnia de toda noite. E me calo no encanto do luxo da vida. A morrer de ciúmes sem posses. Num estado miserável de consciência. Por saber que ela poderia ser minha. Objetos se quebram ao meu redor. Em uma tentativa já intrínseca ao que sou. O que seria da vida conjugal?
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Rapsodo Brasileiro: Vício da lembrança
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Domingo, 15 de novembro de 2009. Tanto que apaguei tudo. Para dizer: ‘Eu te amo’”. Tolas palavras, as dos poetas. A vida vazia era remédio para viver sem abalos. De tensões, nada entendia. Era frígida, calma, e sempre lúcida. Nem a morte dos pais a fez chorar. Ela bem que tentou, mas as lembranças dos açoites e maltratos contiveram os traços e a velha expressão estática voltou a reinar na bela face da moça. Nem de morte os poetas entendem. De Bom dia à como vai, do talvez amanhã ao hoje sim. Os dias ...
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Rapsodo Brasileiro: Maio 2009
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Quinta-feira, 21 de maio de 2009. Já sentado é difícil sair de casa. Mas vou. É preciso. Acordar, ainda no frio de junho. No Rio é chato, mas é mais fácil pensar que o horário de verão que passou traria um sentimento escroto de sair de casa ainda noite. Levanto sem levantar, melhor, ergo-me. O tronco vai, enquanto as pernas ficam. Visto-me no transtorno de aceitar a vida com ela é. Se eu ao menos dispusesse de ajuda qualquer, cansei de buscar sentido algum na vida complacente. A vida é meio concorrida po...
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Rapsodo Brasileiro: Junho 2009
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Segunda-feira, 29 de junho de 2009. Era tudo um paraíso,. Flores belas de pétalas macias. Mas as mesmas rosas. Que faziam desse lugar, feliz . Fizeram questão de me atirar. Todos os seus espinhos. Tentando pisar nos desenhos,. E eu era o tolo que as amava. Acreditando que aqueles eram. Os mais belos desenhos do mundo. A mais bela cidade do mundo. Era pequena e pacata,. Mas aspirava um dia ser. A maior potência do mundo. Eu só queria saber de alí. De pelas portas entrar,. E falar do bem que fazia o ar.
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Rapsodo Brasileiro: Janeiro 2010
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Quinta-feira, 21 de janeiro de 2010. São calafrios nunca sentidos antes,. São dores prazerosas de momentos sufocantes. Que vêm de lugares em mim. Onde eu nunca estive. Que mordem em um assoprar sem fim. E me encontram não importa o quanto esquive. Batem fortes como ondas frias. De um mar ressacado,. São tristes como sangrias. Que me deixam todo marcado. Invadem a minha alma. E me jogam de cabeça para o fundo. Mas que passados, deixam a mente calma. E faz do peito tenro solo fecundo. A Quem Está Longe.
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Rapsodo Brasileiro: Rosas são clichês.
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Quarta-feira, 16 de dezembro de 2009. E o amor é sempre o que há de ser. O amor é a rosa. E a lua, e os fins de tarde,. E o sorriso que me traz à rosa. O mar, os náufragos e seus desejos,. Afundam-se inteiros no clichê das rosas. Nada mais é poesia, nada mais é belo. Pois o que há de mais belo já foi dito. Repito, e grito aos sete ventos dos clichês,. A angústia da insensatez. É triste e belo o fato de querer para mim,. Reinventar o que de mais belo existe. Por saber que quando digo que te amo.