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Nascida para Enceradeira: sobre a moça de olhos vermelhos
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Quarta-feira, 7 de maio de 2008. Sobre a moça de olhos vermelhos. Saiu andando com a mão no bolso do blazer, finalmente desistindo de parecer adulta. Chegou na lanchonete com lágrimas nos olhos, finalmente não tentando se manter feliz. Continuou seu trajeto assumindo que não sabia para onde ia. Reconheceu até a possibilidade de não conseguir chegar. E então parou, no meio da praça. E até sorriu, um pouco sem-graça, de graça, desgraça. Tentando se acostumar a ser ela mesma naquele lugar. Sobre a moça de o...
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Nascida para Enceradeira: samba mal-criado
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Quarta-feira, 22 de outubro de 2008. Já tá marcado o casamento. Morena, diz o que eu posso fazer. Do que importa o sentimento. Pequena, isso que eu sinto por você. Não vou dizer que ele veio de repente. Nem no clichê chamar de avassalador. Só sei que deixa o meu corpo-alma quente. E eu só posso chamar ele de. A cidade inteira reservou a data. Se perguntando porque é que não veio antes. Dona Judith, o prefeito, o padeiro, toda a nata. Que vai ser dia de dançar com os amantes. Com ctz daria uma música!
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Nascida para Enceradeira: poeminhas das 7
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Sexta-feira, 22 de agosto de 2008. Leva essa lembrança tua. Esse dia de sol. Pega a minha felicidade. E toda a minha saudade. Do que passou lá. Quebra o meu coração. Que arrancou do peito. Sem piedade ou dó. Rasga logo a minha roupa. Que eu já estou louca. Que já não caibo em mim. Leva toda a minha justiça. Sei que hoje sou ré. Que você deu no pé. E me deixou aqui. Pra proteger a si. Mas o que eu posso fazer. Se tudo que eu sei fazer. É te amar sempre em fá. Assinar: Postar comentários (Atom).
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Nascida para Enceradeira: Paralelas e transversais
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Quarta-feira, 26 de agosto de 2009. Meu grande amor não foi você. Eu não fui seu grande amor. Não sei se não era pra ser. Acho que nem começou. Nem posso dizer, veja só,. Que foi bom enquanto durou. Fica então uma sensação estranha. Não é borboleta no estômago nem amargo na boca. É uma coceira em alguma parte qualquer. De um corpo que não é meu, é de outra. Como se cada "se" que poderia ter sido se diferente fosse. Abrisse um novo caminho na vida da gente depois do cair da noite. Ih, você voltou =D.
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Nascida para Enceradeira: você é...
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Sexta-feira, 22 de agosto de 2008. Já li muito Fernando Pessoa. E não consigo ser ninguém além de mim. Continuo tentando fazer tudo caber dentro de um único frasquinho escrito EU. E lá não cabem as diferenças, incongruências, incoerências. Tenho sempre que jogar alguma coisa fora, algum pedaço de mim. E costuma ser o pedaço mais triste. Mais desajeitado. Aquele com o qual se aprende. Então, sejamos livros. Desde que sejamos livres. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo.
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Nascida para Enceradeira: Caetano Veloso - Nosso Estranho Amor
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Domingo, 20 de julho de 2008. Caetano Veloso - Nosso Estranho Amor. Não quero sugar todo seu leite. Nem quero você enfeite do meu ser. Apenas te peço que respeite. O meu louco querer. Não importa com quem você se deite. Que você se deleite seja com quem for. Apenas te peço que aceite. O meu estranho amor. Mainha deixa o ciúme chegar. Deixa o ciúme passar e sigamos juntos. Neguinha deixa eu gostar de você. Prá lá do meu coração não me diga. Teu corpo combina com meu jeito. Não valem dramáticos efeitos.
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Nascida para Enceradeira: Agosto 2008
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Sábado, 23 de agosto de 2008. Hoje tudo me parece déjà vu. Todas as minhas frases já foram proferidas. Meus insights são os mesmos do ano passado. Minhas angústias do anterior. Minhas espinhas da adolescência. Será que eu não mudei nada nesse tempo? Será que o tempo não passou, não passa, é só ilusão? E o perigo que é quando me surge a palavra "ilusão". Eu duvido um pouco de mim. Do mundo. Da realidade. Se torna mais palpável a ficção. E eu me sinto a um passo de me perder. Leva essa lembrança tua. Já li...
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Nascida para Enceradeira: Maio 2008
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Quarta-feira, 7 de maio de 2008. Falling Slowly - Glen Hansard. Da trilha sonora de ONCE. I don't know you. But I want you. All the more for that. Words fall through me. And always fool me. And I can't react. And games that never amount. To more than they're meant. Will play themselves out. Take this sinking boat and point it home. We've still got time. Raise your hopeful voice you have a choice. You've made it now. Falling slowly, eyes that know me. And I can't go back. Moods that take me and erase me.
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Nascida para Enceradeira: Novembro 2008
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Sábado, 1 de novembro de 2008. Eu não quero mais. Sentir isso que me aperta tanto o peito. Toda vez que chego perto da grandeza. Quando entre outros meu olhar encontra o seu. Eu só quero a paz. De algum dia dividirmos algum feito. Seja um abraço, seja um samba ou seja a mesa. De uma casa de flores você e eu. Não sei sobre isso de nomear as coisas. Não posso te pedir pra se deixar levar. Não vou te dar anel, não te prometo o céu. Pois não te quero para te aprisionar. Estranho ter que dizer tantas vezes não.
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Nascida para Enceradeira: Outubro 2008
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Quarta-feira, 22 de outubro de 2008. Já tá marcado o casamento. Morena, diz o que eu posso fazer. Do que importa o sentimento. Pequena, isso que eu sinto por você. Não vou dizer que ele veio de repente. Nem no clichê chamar de avassalador. Só sei que deixa o meu corpo-alma quente. E eu só posso chamar ele de. A cidade inteira reservou a data. Se perguntando porque é que não veio antes. Dona Judith, o prefeito, o padeiro, toda a nata. Que vai ser dia de dançar com os amantes. Visualizar meu perfil completo.
